terça-feira, 6 de dezembro de 2016

Parcialidade na Educação

         O tempo mínimo que um cidadão brasileiro permanece na escola é de 12 anos, considerando que ele concluiu o ensino médio e nunca foi reprovado. Nas series iniciais  é o encantamento com a aprendizagem, novas amizades e para muitos,   a primeira experiência com   professores. Eles  são modelos a seguir.  Nas séries finais do ensino fundamental  o mestre é o   carrasco, que proíbe tudo e exige muito, isto para não citar o diretor, que é quem efetivamente pune. Seguindo o curso natural da vida, eles chegam ao ensino médio com mais maturidade, preocupados com o seu ingresso no mercado de trabalho. 
         A atração que o ambiente escolar  exercia sobre eles, há muito se desfez nas brumas do tempo e o corpo docente, apenas um mal necessário. Nesta fase é que muitos adolescentes observam a dinâmica da direção e vêem como eles são parciais com relação aos professores.  Por exemplo,  professor X,  desenvolve com seus alunos, um projeto focado em aprendizagem com qualidade, no dia da culminância,  não recebe, do seu superior, o apoio  logístico necessário, apenas porque não é um dos seus amigos. Já  o professor Y,  desenvolve um projeto com ênfase maior em nota,  e o diretor se desdobra para atender a todas as necessidades do colega/amigo.

         A escola de educação básica, atende  crianças e jovens em formação e, embora eles não admitam,  posteriormente acabarão reproduzindo esta postura  parcial no  trabalho, porque os exemplos são mais fortes do que as palavras, mas faz tempo que os  profissionais  da educação esqueceram desta máxima. Se  o ensino superior não está ensinando  a ética profissional mínima, urge seguir os ensinamentos tradicionais de que o adulto deve ser o modelo  dos mais jovens.        

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