Sempre fico feliz quando eu saio
de casa, mesmo que sendo por pouco tempo. Fui ao
supermercado e fique surpresa com os cuidados. Assim que peguei o
carrinho, um jovem aproximou-se além
de oferecer-me álcool gel
passou no carrinho; funcionários
e clientes todos com máscara
e na fila do caixa, respeitando o
distanciamento. Isto é bom, sinal que as pessoas já estão conscientizando-se
da importância da prevenção, mas já na rua, a realidade é outra,
principalmente os ciclistas que são
descuidados no trânsito e com a própria saúde e com a do outro. Às vezes, tenho medo de estar
desenvolvendo T.O.C. Para sair, além da máscara, coloquei turbante e usei os sapatos
que ficam no hall. Assim que cheguei, coloquei as compras em cima da mesa e fui
direto para o banheiro, tomei banho, lavei cabeça e até a
toalha de banho foi direto para a máquina. Após limpar e guardar a compra, passei pano na cozinha com água sanitária. Estes cuidados excessivos me faz lembrar a teoria de minha avó,
Dona Aninha, ela sempre dizia que
um pouco de sujeira faz bem para desenvolver imunidade, mas em
meio a uma pandemia, acho melhor acreditar nas orientações da ciência e seguir
com as orientações dos profissionais especializados. É trabalhoso, mas é para o
bem comum!
Que bom seria se as balizas dos representantes do povo fosse o amor ao
próximo e atenção com os mais vulneráveis, mas o que eu tenho visto, lido e ouvido é que na luta contra o inimigo invisível, alguns políticos
estão mais preocupados é com as próximas eleições e com a velha prática de desvio de verbas. Merenda escolar estocadas
em galpões e crianças com fome é apenas um dos desmandos. As denúncias de uso ilícito da verba destinadas
ao combate do Covid-19 crescem com a rapidez de erva daninha durante o período das
águas. Crianças, idosos, quilombolas e
indígenas não estão recebendo o que lhes
é de direito: respeito e cuidado.
Quinta
- feira, 30 de abril de 2020
19h
49 minutos
Temperatura:
28º graus
Umidade
relativa do ar 63%