Foi uma noite difícil! O calor estava insuportável e fechar a janela estava fora de cogitação, mas o vento veio forte e eu não tive outra saída. Esperei em vão pela chuva que recusou a cair. Dormir foi difícil. Calor, dor de cabeça e sede, levantei várias vezes para tomar água e acordei mal: estado febril e moderada dor de garganta. Em outro tempos, um gargarejo água com sal grosso e não se falava mais nisso. Mas agora é diferente! Existe o fantasma do coronavírus e estes são dois sintomas mais comuns. Acordei assustada, já tomei água com limão e açafrão da terra e ainda estão preocupada. Talvez o cansaço, seja apenas consequência da noite mal dormida mas a incerteza perdura. O que fazer agora? Tomar um chá de alho? Procurar uma Upa? E se eu entrar ruim e sair pior? Acredito que o melhor seja esperar um pouco mais. Por hora, não comentarei nada, mas se os sintomas persistirem, terei que tomar providências e que Deus me ajude.
segunda-feira, 30 de novembro de 2020
domingo, 29 de novembro de 2020
E a história se repete
Durante as campanhas eleitorais os candidatos não medem esforços para arrebanhar eleitores
e vencer as eleições; discursos eloquentes e promessas faraônicas são características
do processo eleitoral e os eleitores
sempre acreditam naqueles que prometem mais e juram que amam a cidade e os
cidadãos. Aos jovens, eleitores de
primeira, segunda ou terceira viagem, é dado o perdão porque ainda não puderam
comprovar que as palavras proferidas em comícios, na maioria das vezes destoam do orçamento municipal, e mesmo se
fosse compatível, em nada adiantaria porque
quando assumem o poder, o tão
falado “ amor à cidade e ao cidadão” converte-se em frações de segundo em amor ao poder e ao
dinheiro. Em nível federal, o Brasil já
vivenciou inúmeras eleições com “
Salvadores da Pátria,” destaque para Fernando Color, Lula, Dilma; E a nível municipal,
segunda-feira, 23 de novembro de 2020
Jardim de Rosalina
Rosalina sempre apreciou as flores e quando mudou para o condomínio Florada da Serra, de imediato, percebeu como o jardim está abandonado e pediu permissão ao síndico para cuidar dele com os seus próprios recursos. Comprou terra, semente, adubo, luvas e começou a trabalhar. Levantava antes do nascer do sol, revirava terra, semeava e regava todos os dias, tão logos surgiram as primeiras flores, e os moradores descobriram que era a jardineira começaram a opinar e a plantar mudas que traziam sabe-se lá de onde, para irritação de jovem que já tinha um plano paisagístico em mente, e o que mais a irritava, era que os condôminos não ajudavam nas regas e menos ainda na compra de materiais necessários para o saudável desenvolvimento das plantas, além de opinar sobre quais plantas deveriam ser cultivadas. Por ser uma área comunitária, Rosalina esforçava-se o máximo para não entrar em atrito com as pessoas e silenciosamente, arquitetou um plano para que florescesse apenas as plantas que ela plantou.
segunda-feira, 16 de novembro de 2020
Perdi a eleição
É com tristeza que admito que perdi a eleição. Não candidatei a nada, mas o vereador escolhido por mim não foi eleito e toda cidade perdeu porque ele é um cara comprometido com o social e com conhecimento das atribuições do cargo, diferente daqueles que prometeram céu e inferno de acordo com a situação e que jamais poderão cumprir nem, 1% das promessas.
Sempre encarei as campanhas eleitorais como uma atividade cultural onde, além de se divertir com os candidatos hilários, fazer novas amizades nas caminhadas e comícios, é também a melhor oportunidade de conhecer mais sobre a cidade e aqueles que irão conduzi-las e prever se haverá tempos abertos ou fechados no futuro. E a minha previsão, para a minha cidade é de tempos sombrios, porque aqueles que venceram, com seus discursos inflamados, demonstraram não conhecer a vocação da cidade e fizerem promessas faraônicas e contraditórias. A bajulação e ingenuidade prevaleceram sobre a razão e seriedade.
quarta-feira, 11 de novembro de 2020
Eleições/2020
As eleições municipais/2020 estão
chegando e com tristeza percebo o quão forte é no Brasil a cultura da bajulação na relação políticos/eleitor.
Entro rotineiramente nas redes sociais dos candidatos e leio
somente adulação de eleitores e nenhuma preocupação com as políticas
públicas que irão beneficiar os munícipes, principalmente os mais carentes.
Ousei
questionar os candidatos sobre questões pertinentes à
cidade e acredite, fui rechaçada pelos
eleitores e ignorada por aqueles que precisam do meu voto, que por sinal será
espontâneo já que pela minha idade, não
sou mais obrigada a votar.
É uma pena que os profissionais da educação que tanto prezam
pela consciência cidadã, não desenvolvem
projetos pedagógicos que despertem nos jovens, o interesse pela política, como levá-los uma vez ao ano para assistirem uma reunião ordinária na Câmara
Municipal, uma reunião do conselho, de um partido político e há tantas possibilidades.