quinta-feira, 15 de fevereiro de 2018

Gratidão aos povos indígenas do Brasil


Em terras do  pau – Brasil,
Livres  as tribos viviam,
Até  que a Esquadra de Cabral
Aqui aportou em  meados de abril.
Em nome dos meus antepassados,
Eu peço perdão,
Por tudo que lhes foi tirado,
Acredite, é de coração.
Para  o colonizador,
Mostraram  o seu  valor,
No cuidado com a plantação,
E   no respeito a tradição.
Quero  agradecer,
Pelo grande legado indígena,
Na nova civilização,
Que eles viram florescer.
Na culinária brasileira,
Mandioca, amendoim,  milho e guaraná,
Pequi, açaí  abacaxi e a castanha do  Pará,
O mel de abelha e o uso da peneira.
Na sabedoria dos povos nativos,
Está a fonte que precisamos  beber,
E com eles aprender:
Amar as crianças,
Respeitar os mais  velhos,
As tradições,
Reverenciar e cuidar da  natureza,
Para que a vida floresça.
Não tenho palavras para agradecer,
Aos povos  que tantas palavras,
Ensinaram ao colonizador,
E enriqueceram a língua  portuguesa,
Admiração, gratidão é a  minha  única certeza.



segunda-feira, 5 de fevereiro de 2018

O estilingue

                Os cabelos de  João Francisco eram ruivos e brilhavam como raios de sol.  Tinha olhos verdes e faces rosadas.  as  pessoas eram unânimes ao dizer,  ser ele,   o menino mais bonito da cidade, mas ele não ficava vaidoso. Estava acostumando com a beleza,  porque morava em uma mansão, com um jardim  mais belo que os da Babilônia, construídos por Nabucodonosor.   Além de belo, era também rico e inteligente. Segundo diziam os   funcionários que trabalhavam para a família:  uma criança especial, humilde e amorosa,  não tinha em seu vocabulário nem em seu coração palavras como discriminação, rancor, vingança. Nas palavras da babá – Mais parece um anjo que habita entre nós, tamanha é a bondade de  sua  alma jovem.
                Tradicionalmente   presenteia-se as crianças, mesmo as milionárias como João  Francisco. E um tio, voltando de uma excursão, trouxe-lhe um presente inusitado: Um estilingue. O presente  causou  revolta  nos funcionários da mansão. – Tio avarento assim é melhor não ter. Presentear uma criança como a nossa, com estilingue, francamente! – dizia revoltado o jardineiro.
                O presenteado transbordava de alegria! Acostumado  com a tecnologia de ponta, este foi o melhor presente que ganhou em toda a sua vida. A única coisa que lhe deixava insatisfeito e intrigado, é que, pela primeira vez, os filhos dos funcionários mão mostram entusiasmo para  brincar com ele. Como desconhecia  o funcionamento do estilingue só lhe restava  observá-lo,  já que não veio com o manual de instruções, não tinha pilha nem bateria. O tio não tivera tempo de brincar com ele, seus pais se encontravam em uma longa viagem de negócios. O que fazer? Como desvendar o mistério do brinquedo?
                João Francisco lembrou do seu bisavô, um veterano de guerra, ele sim, não conheceria o brinquedo, como também brincaria com ele. Pediu ao motorista para leva-lo à   casa  do patriarca da família. Impossível saber quem estava mais feliz: O  garoto que aprendera a usar o estilingue ou o ancião, que esquecendo o peso dos anos revivia a sua infância. Bom tempos aqueles! O alvo, não poderia ser outra coisa, senão os troféus  que  o bisavô recebera ao longo de sua carreira militar e esportiva. O menino não só aprendeu rápido, como também tinha excelente pontaria. – Honra o sangue dos  Vieiras que corre em  suas veias ! – dizia  cheia de orgulho, o bisavô.
                João Francisco passava horas no jardim brincando, usava como alvo os bibelôs de  bronze, esculturas dos jardins. Retornando de viagem, o  primogênito do jardineiro, um adolescente uns sete mais velho que ele disse: Rapaz, estilingue  não é brinquedo, é uma arma. Serve para caçar passarinhos, coelhos e outros pequenos animais. Usar um estilingue para acertar um pássaro de bronze, é ridículo.
                Tanto falou das emoções da caça, que convenceu João Francisco,  a escolher um alvo vivo. Qualquer um dos pombos do jardim, são tantos que ninguém notará, disse o filho  do jardineiro. Fez uma demonstração, tinha uma péssima pontaria e não acertou. – Agora é sua vez. É fácil, coragem! Mire a cabeça e não erre, como eu.
                Estranho o que ele sentia diante de sua vítima. Um sentimento desconhecido, porém, angustiante: _ Eu o matei por diversão, por prazer. Que direito tenho eu de tirar uma vida? Dizia consigo. Por muito tempo ficou parado olhando a natureza a sua volta. A grama verde, as árvores, flores, as borboleta e os pássaros. Um louva – a – deus pousa em sua mão. Olhando-o João Francisco teve consciência que havida cometido   um crime   ambiental.  Pela primeira vez sentiu remorso.  Novamente, olha a cabeça despedaçada do pombo. Pela primeira vez, lágrimas  brotaram   em  seus olhos verdes, seu coração parecia pequeno para abrigar tanta dor.


               
               


Sobre o sítio turístico que todos gostariam de conhecer

                            
                A consciência da realidade atual  do meio ambiente, nos faz compreender a sua complexidade, adquirir valores  éticos, econômicos e estéticos, que constituem a base de  uma autodisciplina com uma ampla gama de habilidades práticas e eficazes na prevenção e solução  dos problemas ambientais. O meio ambiente diz respeito a todos os habitantes da terra, e sua melhoria exigem a adesão e a participação ativa da população.
                Queremos fazer germinar na mente dos jovens um novo conceito de desenvolvimento que leva em conta as necessidades humanas, que esteja em harmonia com o  meio ambiente. Convidar o jovem a refletir, sobre   a qualidade de vida e sua participação como indivíduo, insistir no valor e na necessidade de uma cooperação mundial, nacional e local é o nosso objetivo principal. Em  virtude disto, colocamos a disposição das escolas, o Sítio dos Sonhos, com exuberante fauna e flora distribuída em 100 alqueires, localizado nas proximidades da cidade da Ilusão,  Estado da Esperança, que fica no país da  Perseverança.
                O Sítio dos Sonhos dispõe de diversas trilhas naturais que atravessam a Mata da Esperança, proporcionando a seus visitantes o contato direto com as belezas naturais ao longo do percurso: árvores nativas, diversas nascentes  d’água, que se unem ao longo do caminho formando córregos e cachoeiras.  Do  mirante Bela Vista, onde crescem bromélias nativas,  avista-se um magnífico vale, lugar ideal para descansar e admirar  o mais belo pôr do sol.
                O sítio dos Sonhos, além de sua área de preservação permanente (APP) possui uma plantação de eucalipto para   fabricação de carvão vegetal, para que  o visitante possa se esbaldar com o churrasco, sem culpa.
                Contamos ainda com uma infraestrutura para atender escolas, onde os alunos passarão um dia agradável,  em contato direto  com a natureza, acompanhados por monitores experientes, que permanecem em contato direto entre si e com a Central de apoio, através do sistema de radiocomunicação.
                O conjunto social dispõe de um refeitório, onde   é servida saborosa comida caseira, salão de jogos, oficina de artes, artesanato e reciclagem;  com atividades variadas de acordo com os interesses do grupo. Também merece  destaque o Espaço Cultural, com exposição permanente; história do carvão vegetal (fotos,  matérias, reportagens), cozinha rural com fogão  a lenha, questões ambientais (fotos e reportagens, fatos  históricos) e a videoteca  que dispõem de um grande acervos de  documentários sobre as principais questões ambientais.
                Aos amantes de esportes, oferecemos um minicampo  de  futebol e quadra de vôlei, ambos gramados, e para quem  gosta de adrenalina (rapel). Todas as atividades de lazer, culturais, recreativas e esportivas ficam a cargo de uma equipe especializada de animadores culturais e monitores esportivos. Cabe a esses técnicos elaborar e executar a programação lúdica ininterrupta, dirigida a todas às áreas de interesses   e faixas etárias.
 Sítio dos Sonhos, bonito de se ver e agradável de se estar!
Carinho e respeito  por você e pela natureza!
“ O  QUE ACONTECER À TERRA, ACONTECERÁ AOS FILHOS DA TERRA” CACIQUE SEATTLE, 1854

quinta-feira, 1 de fevereiro de 2018

Bom dia, fevereiro de 2018

                         Obrigada janeiro, por todas as  bençãos recebidas. Ao deus  Jano,dos princípios e dos fins o meu eterno agradecimento pelos regalos e um pedido especial: que eu seja merecedora de muito mais, por muitos  janeiros...
              Com  as promessas de alegria e purificação,  fevereiro chegou  sob a proteção da deusa Frebua. Óh! Grande  Deusa, derrame suas bençãos  sob   a terra e faça renascer  a ética,  a responsabilidade e o amor à  pátria,   no coração dos brasileiros.