segunda-feira, 16 de outubro de 2017

O adeus do crisântemo

        Chegou minha  a hora    de partir! È  o  fechamento do meu efêmero ciclo de vida.  Com você, que cuidou de mim com carinho  e cuidado eu deixo uma  certeza: a vida sempre se renova e, para esta renovação, também quero contribuir: deixar-te-ei minhas sementes para serem plantas em qualquer lugar. Sou uma planta simples, bela e rude. Preciso de  pouco para florescer: Terra, água, o frescor do sereno da madrugada,  o calor da luz do sol  da manhã e a  carícia das brisas leves. 
        Levarei comigo a doce  lembrança das belezas das montanhas mineiras, do colorido das borboletas, besouros, abelhas e do  cantar dos pássaros e das cigarras, o mugido do gado distante, da sombra das ramadas das árvores vizinhas, do coaxar dos sapos na lagoa próxima.
          Que minhas sementes cresçam, floresçam e despertem a alegria interior dos transeuntes, cumprindo assim, a nossa missão que é fazer as pessoas, que apreciam nossa beleza, felizes.
         

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