terça-feira, 21 de julho de 2020

Diário da quarentena- 126º dia

            Mais um dia de sol e isto é motivo para felicidade. Frio e céu encoberto não é uma boa ideia. Hoje eu levantei mais tarde, tomei café, e fui criar o esboço do marcador de páginas. Eu procurei outra gráfica, mas ela não  cria  a arte gráfica e apesar do preço abusivo, eu  fechei com a que já tinha feito orçamento, mas reduzi a quantidade, fiz apenas 500 unidades  e esta quantidade  saiu por R$200,00, mas ficarei com a matriz e da próxima vez será apenas a impressão que hoje, o valor é R$180,00 o milheiro. Estou ansiosa para ver a prova! Eu pesquisei vários modelos na internet e fiz algumas sugestões, acredito que ficará bem legal. Depois eu fui ao banco consultar o saldo, passei em uma loja e comprei uma bermuda, não estou precisando de roupa, mas  é um modelo que eu deseja havia tempos; fiquei um pouco decepcionada com o tecido, de boa qualidade sim, mas  áspero e, também cometi o pecado da gula, entrei no Habib’s e comprei dois pastéis de Belém. Que delícia!
A quarentena está deixando as pessoas da vizinhança com os nervos alterados. Aproximadamente lá pelas 19 horas e 30 minutos do dia 20 de julho de 2020,  o vigia da vila residencial, onde resido, tocou a  campainha de minha casa pedindo que eu parasse de usar furadeira e é desnecessário dizer que não era eu a infratora porque sequer tenho esta ferramenta. Como ele disse que a denunciante afirmava  que  o barulho era de  minha residência, eu fique bastante irritada, mas não demonstrei e resolvi vingar-me. De fato alguém usou  furadeira e por duas vezes, e na sequência ouvi as batidas do martelo para empurrar a bucha, mas coisa que não levou nem dois minutos. Então,  bem séria, eu afirmei  que tinha ouvido barulho de liquidificador, apenas este som que é rotina em qualquer  lar. E Hoje, quando eu saí, com a melhor cara de paisagem que eu consegui fazer, bati na casa dela para saber se tinham tocado lá  também para saber sobre o barulho e conversa vai e conversa vem, ela acabou confessando que reclamou de mim porque eu a tinha denunciado por colocar o lixo antes do horário. De fato eu a vi várias vez  infringindo a regra mas fiquei calada. Por sorte, quando eu estava na avenida, encontrei com o vigia e  comentei sobre a falsa denúncia que supostamente eu teria feito, e  ele   me disse com firmeza que ele a surpreendeu despachando o lixo durante o dia e a repreendeu, e eu aproveitar para reiterar   que o barulho era de liquidificador e como fofoca   é mais veloz  que o vento, encontrei outra  moradora   querendo mais detalhes do ocorrido, aproveitei e confirmei que o barulho era mesmo do  liquidificador e que as pessoas tem direito de usá-lo a qualquer hora. Desacredita-la perante a vizinhança não é  coisa de Deus, mas quem  sabe assim ela deixa de  falsa acusações.



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