terça-feira, 7 de julho de 2020

Diário da quarentena -112º

                                Não importa quantas nuvens há, a lua está sempre no céu a nos lembrar que tudo é uma fase e vai passar e esta quarentena  chegará ao fim, As flores desabrocharão na primavera, revoada de  abelhas, beija-flores e borboletas  encantarão as paisagens urbanas e rurais e a Covid-19 será apenas uma triste uma triste lembrança. O Coranavírus é bem democrático,  desprovido de qualquer preconceito étnico ou social, hospeda-se  sem nenhuma cerimônia no corpo do  mendigo e do Presidente da República. É, o resultado do teste do Presidente Bolsonaro deu  positivo. Ele  é a mais nova vítima da Covid-19 e  anunciou que está tomando Hidroxicloroquina, o medicamento que ele sempre defendeu, embora alguns membros da comunidade científica  discordam da eficácia do remédio.Veremos os resultados em breve.
             Durante o preparo do café da manhã o gás acabou e eu tive que esperar por mais de duas  horas a chegada do funcionário para efetuar a troca, não que a empresa seja negligente com os clientes, mas porque ainda estava fechada, acordei às seis horas da manhã e com muita fome. Nesta quarentena, após, às  dezoitos horas, eu não como mais nada, comida e  ociosidade  é combinação perfeita para  subir a balança e ter que renovar o guarda-roupa, o que não é uma  ideia no  momento porque não é permitido provar roupas no ato da compra. No mais, nada de novo, apenas a preguiça típica de dias frios e nublados e a certeza que já fui esquecida pelos amigos de festas.

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