A terça – feira amanheceu fria e chuvosa e
tive que fazer um esforço para sair da cama e preparar o café da manhã; hoje
eu acrescentei uma colher de chá de farinha de uva no meu
tradicional bolo de frigideira. Eu seria leviana se dissesse que ficou uma delícia,
mas é comestível, e em tempos de
isolamento social, toda praticidade é bem - vinda. O produto é barato, rentável, versátil
e saudável e eu, que faço parte do grupo
de risco, não poupo esforços para variar bem o cardápio e manter
a minha imunidade em alta, a arma mais
eficiente no combate ao Covid-19. São tantos os desmandos, denúncias e politização da pandemia que temos que fazer de tudo para não ter que
hospedar-se por alguns dias em
algum hospital. O que mais assusta são os comentários que estão na boca do povo
e ninguém sabe a procedência e
veracidade. Há polêmicas sobre os protocolos de atendimento e somente nós, que somos 100% dependentes do
Serviço Público de Saúde, sabemos o
tamanho da angústia que sentimos
ao pensar na possibilidade de precisar-mos de atendimento médico. Informações contraditórias
geram insegurança e já estão dizendo por aí
que se as pessoas não morrem de Covid- 19 morrerão de medo ou de fome
porque a economia está em frangalhos, o desemprego continua a crescer na velocidade do ciclone
furação que atingiu o sul do país. Misericórdia Senhor!!!
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