terça-feira, 14 de julho de 2020

Diário da quarentena -119º dia

            A terça – feira amanheceu fria e chuvosa e tive que fazer um esforço para sair da cama e preparar o café da manhã; hoje eu  acrescentei  uma colher de chá de farinha de uva no meu tradicional bolo de frigideira. Eu seria leviana se dissesse que ficou uma delícia, mas é comestível, e em tempos de  isolamento social, toda praticidade é bem -  vinda. O produto é barato, rentável, versátil e  saudável e eu, que faço parte do grupo de risco,  não  poupo esforços para variar bem o cardápio e manter a minha imunidade em alta, a arma  mais eficiente no combate ao Covid-19. São tantos os desmandos, denúncias  e politização da pandemia  que temos que fazer de tudo para  não ter que  hospedar-se  por alguns dias em algum hospital. O que mais assusta são os comentários que estão na boca do povo e ninguém sabe  a procedência e veracidade. Há  polêmicas sobre  os protocolos de atendimento e  somente nós, que somos 100% dependentes do Serviço Público de Saúde, sabemos o  tamanho da angústia que sentimos  ao pensar na possibilidade de precisar-mos de  atendimento médico. Informações contraditórias geram insegurança e já estão dizendo por aí  que se as pessoas não morrem de Covid- 19 morrerão de medo ou de fome porque a economia está em frangalhos, o desemprego  continua a crescer na velocidade do ciclone furação que atingiu o sul do país. Misericórdia Senhor!!!

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