Sobre o Covid-19, as últimas notícias
não são boas, o país já contabiliza 11.123 óbitos e 162.699 casos diagnosticados,
e medidas inusitadas estão sendo
tomadas pelo país afora. Na tentativa de
reduzir a quantidade de pessoas em áreas públicas, a Prefeitura de Vitória,
optou por reduzir a iluminação da areia da praia de Camburi , local onde a prática
de esporte contínua, apesar das orientações para evitar aglomerações. Saberemos
em breve se deu certo ou o jogo
continuará sob a luz das estrelas porque a lua já está para entrar na
fase minguante. Na capital
paulista, motoristas protestaram contra
o prolongamento da quarentena e pediram
o isolamento vertical e
expressaram apoio ao Presidente Bolsonaro e para completar a confusão na cabeça
do povo brasileiro, em qual é a melhor solução para equilibrar saúde e
economia, circula nas redes, uma reportagem sobre a Suécia, país que, segundo o
vídeos não decretou quarentena e a vida
está seguindo o curso normal. Esta notícia é falsa ou verdadeira? Eu não sei. Não
conheço nenhuma fonte segura onde eu
possa confirmá-la. A propagação de fake news intensifica-se a cada dia. Hoje eu
recebi um vídeo que não pude conter uma
gargalhada porque o vivente explicava detalhadamente, uma receita caseira
para combater o Covid-19, porém, o que ele afirmava veementemente que
protege contra o vírus, nada mais é do que uma antiga medicação popular
para problemas estomacais.
Eu sempre defendi o isolamento
social horizontal, o fechamento de fronteiras, mas hoje, depois do que
presencie via webcan, já não tenho
certeza que esta é a maneira mais
eficaz para o controle do avanço da pandemia porque as pessoas em quarenta, não
estão tomando os cuidados necessários para evitar o contágio. Quando entrei em contato, a pessoa estava
guardando as compras, sem higienizá-las
e as sacolinhas plásticas jogadas
displicentemente sobre a mesa de jantar e pia da cozinha. Confesso que fique
estarrecida porque esta pessoa é funcionária pública da vigilância sanitária,
aquela que vai aos estabelecimentos
comerciais verificar as condições de higiene. Se uma cidadã preparada para zelar pela saúde pública
age assim, que cuidados terão aqueles que
não têm acesso a informação
correta? Infelizmente, a Imprensa tem
focado muito em estatística de óbitos e
contaminação de pouco em orientações, por exemplo, quanto tempo o vírus
sobrevive dentro da geladeira, nas sacolas de plásticos, no cabelo, nas roupas.
Eu tenho uma dúvida que ainda não foi sanada: Se eu chego da rua, tiro a máscara
de tecido de algodão e não quero lavá-las, quantas horas de sol serão necessárias
para matar o Covid-19?
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