Trovões,
relâmpagos e ventos quebraram a monotonia da noite desta interminável quarentena e se foram, assim como chegaram
e o amanhecer já foi claro, com poucos
raios de sol que conseguiram passar por uma fresta entre as nuvens brancas e
cinzas que encobrem o céu dos últimos
dias do outono de 2020. O domingo iniciou frio e úmido e sem perspectivas de novidades. Acordei tarde e
para o desjejum, apenas um pouco de
aveia e café. Para o almoço, farei um estrogonofe básico, já que nem cogumelos
eu tenho em casa e falta-me disposição
para ir ao mercado. Para passar o tempo,
até a hora de ir à cozinha, que neste
isolamento social, tornou-se o local de
terapia intensiva, o momento em que há algo de útil a fazer e uns lampejos
de felicidade são sentidos, eu decide ver
as notícias sobre a pandemia e fiquei preocupada.
É
difícil de acreditar! Os
cientistas, que publicaram o
artigo na revista científica “ The Lancet”
apontando o risco do tratamento
com cloroquina e hidroxicloroquina para
Covid-19, publicaram uma nota de retratação na qual eles afirmam não poder mais
garantir a veracidade dos dados usados para fundamentar a pesquisa. Outra
retratação também foi publicada por outra revista científica “New England
Journal Of Medicine” porque também não podem atestar a veracidade dos dados
primários utilizados na fundamentação da
pesquisa; inexperiência ou incompetência? Também lí notícias que na cidade de Porto Feliz,
SP, os pacientes, logo no início dos sintomas,
recebem o Kit Covid-19 contendo: Hidroxicloroquina, Azitromicina, Celecoxibe e Metoclopramida e o total de cura é de 100%. Estes medicamentos não
foram receitados às pessoas de minha convivência que venceram a Covid-19. Será
que já há tratamento eficaz e a imprensa tradicional não mostra? Por que em
algumas regiões do país morrem tantas pessoas e em outras a recuperação é alta?
A angústia em não conhecer a verdade é
desesperadora!
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