Hoje
amanheceu frio e nublado e se por
um lado é bom porque refresca, por outro lado é péssimo porque com o tempo fechado os jovens assaltantes
fazem a festa, aproveitam que não tem ninguém lavando calçada, passeando com o
cachorro e como continua a quarentena, o comércio está fechado , assim, as condições estão propícias para o meliante e
eu tive que ir a feira. Felizmente, duas vizinhas, com medo de irem só convidaram-me,
em três
é mais seguro. De posse de nossas
máscaras, fomos em busca de verduras,
legumes e frutas. Como elas optaram por ir depois do meio-dia, horário do início da xepa, a feira estava
lotada, pessoas sem a proteção, sem álcool gel nas barracas, e ninguém mantendo
a distância de dois metros, tão recomendada pelas autoridades de saúde. É difícil acreditar, mas a maioria dos
feirantes estava com a máscara apenas para não serem multados, ela fica no
rosto, mas abaixo do nariz.
Felizmente não fomos abordadas por
nenhum malfeitor e cheguei a casa com
sacola cheia, com a benção de Deus! Após
tomar banho, lavar a cabeça e a roupa que foi direto para a maquina, lavei as frutas
e legumes; as verduras eu lavei com
detergente, de uma maneira simples, lavo-as em água corrente, depois coloco em
uma bacia com detergente e na sequência, enxaguou novamente. Claro que também
passei pano na casa com água sanitária e
lavei todos os tapetes da casa. E agora, estou
com muita dor nas costas, em virtude dos esforços do dia. Mas valeu a pena, comprei duas bandejas, com cinco caquis cada,
por apenas R$5,00 reais. Que saudade eu estava de ir à feira. Não comi o
tradicional e mais gostoso pastel da
região porque a aglomeração em frente a barraca estava grande e quando tudo
isso passar, degustarei todos os sabores para matar a saudade.
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