sábado, 11 de abril de 2020

Diário do isolamento social 25º dia

                                       Hoje  amanheceu frio e nublado e  se por um lado é bom porque refresca, por outro lado é péssimo porque  com o tempo fechado os jovens assaltantes fazem a festa, aproveitam que não tem ninguém lavando calçada, passeando com o cachorro e como continua a quarentena, o comércio  está fechado , assim,  as condições estão propícias para o meliante e eu tive que ir a feira. Felizmente, duas vizinhas, com medo de irem só convidaram-me, em  três  é mais seguro.  De posse de nossas máscaras,  fomos em busca de verduras, legumes e frutas. Como elas optaram por ir depois do meio-dia,  horário do início da xepa, a feira estava lotada, pessoas sem a proteção, sem álcool gel nas barracas, e ninguém mantendo a distância de dois metros, tão recomendada pelas autoridades de  saúde.  É difícil acreditar, mas a maioria dos feirantes estava com a máscara apenas para não serem multados, ela fica no rosto, mas abaixo do nariz.
            Felizmente não fomos abordadas por nenhum malfeitor e cheguei a casa  com sacola cheia, com a benção de Deus!  Após tomar banho, lavar a cabeça  e a roupa  que foi direto para a maquina, lavei as frutas e  legumes; as verduras eu lavei com detergente, de uma maneira simples, lavo-as em água corrente, depois coloco em uma bacia com detergente e na sequência, enxaguou novamente. Claro que também passei  pano na casa com água sanitária e lavei todos os tapetes da casa.  E   agora, estou com muita dor nas costas, em virtude dos esforços do dia.  Mas valeu a pena,  comprei duas bandejas, com cinco caquis cada, por apenas R$5,00 reais. Que saudade eu estava de ir à feira. Não comi o tradicional e mais gostoso  pastel da região porque a aglomeração em frente a barraca estava grande e quando tudo isso passar, degustarei todos os sabores para matar a saudade.

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