Um sábado
como outro qualquer! Após o café da manhã lavei roupa, preparei o almoço,
arrumei a cozinha, limpei casa, retirei a roupa do varal e guardei, sem a menor
disposição para passá-las. Com este calor fica difícil enfrentar o ferro.
Hoje
eu não liguei televisão e nem li mensagens
das redes sociais. Liguei o rádio e sintonizei em uma emissora bem popular que somente toca
os hits sertanejos universitários do momento, optei esquecer um pouco a pandemia. Aproximadamente pelas, nove horas da manhã, a campainha
tocou, como não havia ruído em casa, eu estava dedicada a leitura do livro
sobre cibernética, eu não abri. Eu acredito que tenha sido um funcionário
do prédio, que já chamou aqui para bater papo em hora de serviço. Como eu
soube que ele usou desta artimanha com
outra moradora, chegando de mansinho, perguntado se estava tudo bem, se precisava
de alguma coisa e quando ela menos
esperava, ele tentou violentá-la, achei mais prudente não ir ver quem era,
prefiro evitar um desgaste na Delegacia da Mulher. Depois, achei um absurdo ir fazer visita em tempos de
isolamento social. Agora, o melhor que tenho a fazer é
entregar-me aos braços de Morfeu e agradecer que mais um dia se foi e eu
continuo saudável e lúcida.
Sábado, 04,de abril de 2020
Temperatura 27ºgraus
Umidade relativa do ar 58%
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