Eu não enjeito
e nem tenho medo de serviço, seja domingo ou feriado santo, apareceu
trabalho remunerado, eu compareço. Levanto cedo, tomo meu café na padaria e lá vou eu para o batente, ao contrário de
alguns colegas que chegam aos postos de trabalhos, fumam um cigarro, olham as
mensagens do whatsApp e depois de uma meia hora
iniciam as suas atividades. Durante a minha jornada,
se preciso efetuar uma chamada para resolver alguma questão profissional
pendente e por descuido, clico no contato de uma, das minhas namoradas, sem a
menor cerimônia peço desculpas pelo equívoco.
Horário de trabalho é sagrado e não dou prejuízo ao contratante que paga para eu trabalhar e não papear com as
meninas.
Dizem que eu
sou “Caxias e puxa saco de patrão” não é nada disso, eu labuto pesado não por
amor ao ofício, mas por amar perdidamente o dinheiro resultado da venda da minha força de trabalho e nem quero saber dessa tal de “mais-valia” que os filiados aos sindicatos tanto
falam. Em meu entendimento as coisas são mais simples: eu ponho o preço no
serviço, o patrão paga e fecha-se o acordo entre homens de palavra, e não há quem duvide da máxima que diz: com dinheiro
no bolso qualquer homem é bonito e atraente.
Como sou um
profissional bastante requisitado em virtude
do meu profissionalismo, quase não tenho
tempo para o ócio, mas quando
disponho de uma pequena folga, eu gasto mesmo; em sofisticadas padarias, finos
restaurantes, luxuosos teatros e até
mesmo em lugares modestos em companhias
alegres bebendo e comemorando a vida, e se gasto em um dia, o que levei um mês para ganhar, não é da conta de ninguém,
porque quem levanta parede, bate laje, descarrega caminhão, sou eu, portanto não tenho que dar
satisfação. Minha sina é trabalhar, divertir e pagar a conta!
Nenhum comentário:
Postar um comentário