Envolvida em brumas de tristeza e solidão, Rosalina não se
deu conta que domingo dia 14 de abril de 2019, iniciava-se as comemorações da Semana Santa, um dos mais belos rituais da
Igreja Católica Apostólica Romana. Reza a tradição que o povo, em sua
ingenuidade, acreditava que Jesus era um político libertador, que iria expulsar
os romanos de Israel e devolver-lhe a suntuosidade dos tempos do rei Salomão. Eles
ainda não haviam compreendido a grandeza de seu reinado.
Esta data
comemora a entrada de Jesus em Jerusalém, a cidade dos patriarcas e reis poderosos, ele adentrou à área urbana, montado em um jumento, com esta atitude, ele demonstrava a sua humildade e que não era apenas mais um
Messias efêmero, mas aquele capaz de
libertar o homem da raiz de todos o males: o pecado. Ele foi recebido pelas
pessoas que abanavam ramos de oliveiras e palmeiras, que significa vitória e eufóricos, gritavam: Hosana ao filho de Davi. Esta tradição é revivida anualmente
pelos católicos. Por um lapso de memória, em 2019, o lar de Rosalina não
recebeu o Ramo Santo que faz recordar durante os 365 dias do ano que é árdua a luta
contra o pecado mas que, com Cristo, a vitória é certa.
Os rituais sagrados
dão forças para continuar a caminhada. A Procissão de Ramos recorda aos cristãos que eles são apenas
peregrinos na terra, que a sua verdadeira pátria é o céu e que a fé deve ser alimentada diariamente para
crescer forte como as oliveiras e um dia, com o coração leve, retornar à casa
do Pai.
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