Não há uma data precisa de quando homem desenvolveu
a técnica de defumação de alguns alimentos
com o intuito conserva-lo para ser consumido em períodos de escassez ou
apenas em um futuro próximo. Há
evidências que mostram que
fenícios, egípcios e gregos salgavam e defumavam peixes para transporta-los e
que a carne de bisão e veado era assim
preparada pelos índios americanos.
O processo de
defumação consiste em expor a carne
salgada à fumaça, prioritariamente de carvalho e elmo porque madeiras resinosas comprometam o sabor característico original do alimento. As deliciosas iguarias defumadas são caras e não estão ao alcance da maioria da população assim, as donas de casas se vêem obrigadas a procurar
alternativas similares e entre as muitas opções disponíveis no mercado está a fumaça líquida, facilmente encontrada
em lojas de temperos e tem atraído a
atenção dos consumidores mais pela curiosidade
do que pela expectativa de
acrescentar mais sabor aos pratos. Para muitas pessoas é simplesmente inconcebível a possibilidade de haver fumaça líquida, assim, em rodas de conversa
gastronômica, já lançam o boato que se
trata de mais um produto químico lançado no mercado com o objetivo de enganar o
consumidor, outros, movidos pela curiosidade,
pesquisam os ingredientes,
meio de produção, riscos à saúde e
compram para experimentar, já que a
vendedora afirma que deixa os alimentos com sabor do bacon comum.
A fumaça líquida é um produto
industrial, criado para baixar os custos dos defumados. O processo de
fabricação consiste em condensar a fumaça e os vapores resultante da queima,
prioritariamente de carvalho,
nogueira, noz, elmo, filtra-la e
engarrafa-la. Em produtos industrializados em pratos gourmet preparados por grandes chef’s, o resultado é o esperado, porém, já naqueles preparados pelas donas de casas
comuns e adquiridos em comércios populares
o resultado é frustrantes e o custo é maior do que o benefício.
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