Prantear o morto é um costume antigo.
Sempre são lágrimas sinceras, seja pela falta
afetiva, financeira, gratidão, por
entender que o paciente terminal esteja
sofrendo e o retorno aos braços do Pai Celestial é o melhor para ele e
também há o pranto de alívio, por finalmente, livrar-se de um estrupício, da
ovelha, aquela responsável por todas as mazelas familiares, este, ninguém assume
e ainda lamenta em público que o finado
não teve a oportunidade para criar juízo e mudar de vida. Cada cultura tem
um ritual próprio para despedir–se do defunto. Enquanto uns choram outros enfrentam a
burocracia do hospital para a liberação do corpo, e os acertos de propina
com a funerária e cemitério.
Chocante! Porém verdadeiro. Em um momento que a família está fragilizada com a perda inesperada
ou exausta em virtude de um longo tratamento ainda ter que passar pelo
constrangimento de lidar com a máfia dos cemitérios e com urgência porque
defunto tem data de vencimento rápida é
lastimável! Para confirmar os relatos de
parentes e amigos, fez-se uma rápida pesquisa na internet e foram encontradas inúmeras reportagens a respeito do tema; segue
uma pequena amostra de manchetes:
*Família acusa funcionário de pedir propina em
funerária
Fonte: Agora São Paulo, 04-03´2019;
* Coveiros cobram taxa extra para
manutenção em túmulos no Cemitério da Paz - População denuncia ainda falta de limpeza no
local. Fonte: R7´2015
* Fiscal da Prefeitura do Rio é suspeito de cobrar por venda ilegal de túmulo - Servidor receberia propina para permitir atuação de quadrilha. Venda de sepulturas clandestinas ocorre em cemitérios da Santa Casa.Fonte: G117/01/2014;
*Famílias
se dizem ameaçadas em cemitérios públicos de São Paulo -Viúva reclama do desaparecimento de lápide por não
contratar serviço. - Coveiros chegam a receber propina de jardineiros.Fonte: G1- 01/11/2011;
Nenhum comentário:
Postar um comentário