Estar tranquilamente sentada no sofá,
assistindo o desenrolar da trama da
novela e ser surpreendida por uma barata voadora, não é uma experiência agradável. Ser interrompida no ápice da emoção por um inseto repugnante abala
os nervos de qualquer pessoa e os chinelos entram em ação na tentativa de
expulsar a invasora que é necessária na natureza porque serve de alimento a
muitos predadores e também por serem onívoras
tem papel importante na
decomposição de restos orgânicos. Este ser
pré-histórico é altamente adaptável
e não faz questão de luxo, ao encontrar qualquer fresta para se abrigar, água e comida, lá está ele se reproduzindo
e por ser vetor de doenças
gastrointestinais deve ser expulsa dos lares.
As baratas
conseguem viver até trinta dias sem água e comida, porém, quando a fome dói,
elas representam um perigo dentro de casa porque irão a busca dos dedos, unhas e cílios dos moradores. Há relatos de antigos
marinheiros cujas embarcações estavam infestadas em que eles eram obrigados a dormir
com luvas para se protegerem da voracidade do inseto faminto.
O que pode
ser mais vexatório de que a visita ir
dar uma força na cozinha e encontrar fezes de baratas nas panelas, nos
talheres? O perigo de ser contaminado! Mas elimina-las não é fácil! Bater veneno pela casa, manter a casa limpa não
são suficientes. Elas já adquiriam resistência a maioria dos inseticidas
encontrados no mercado, é preciso impedir o
seu acesso com telas nas janelas, proteção nos ralos, tubulações e ter disposição
para pelo menos a cada dois meses, aquela geral no interior de todos os móveis da casa. Há paciência
e tempo!
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