sexta-feira, 22 de março de 2019

Barata urbana



           Estar tranquilamente sentada no sofá, assistindo o desenrolar da  trama da novela e ser surpreendida por uma barata voadora, não é  uma experiência agradável.  Ser interrompida no  ápice da emoção por um inseto repugnante abala os nervos de qualquer pessoa e os chinelos entram em ação na tentativa de expulsar a invasora que é necessária na natureza porque serve de alimento a muitos predadores e também por serem onívoras  tem papel  importante na decomposição de restos orgânicos. Este ser  pré-histórico é altamente   adaptável e não faz questão de luxo,   ao encontrar qualquer fresta  para se abrigar, água e comida, lá está ele se reproduzindo e por ser vetor de  doenças gastrointestinais deve ser expulsa dos lares.
          As baratas conseguem viver até trinta dias sem água e comida, porém, quando a fome dói, elas representam um perigo dentro de casa porque irão  a busca dos dedos, unhas  e cílios dos moradores. Há relatos de antigos marinheiros cujas embarcações estavam infestadas em que eles eram obrigados a dormir com luvas para se protegerem da voracidade do inseto faminto.
          O que pode ser mais vexatório de que  a visita ir dar uma força na cozinha e encontrar fezes de baratas nas panelas, nos talheres?  O perigo de ser contaminado! Mas  elimina-las não é fácil!  Bater veneno pela casa, manter a casa limpa não são suficientes. Elas já adquiriam resistência a maioria dos inseticidas encontrados no mercado, é preciso impedir o  seu acesso com telas nas janelas, proteção nos ralos, tubulações e  ter disposição  para pelo menos a cada dois meses, aquela geral  no interior de todos os móveis da casa. Há paciência e tempo!

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