O normal é as pessoas, por ocasião de seu aniversário natalício,
organizar a festa e arcar com os custos;
outros mais modernos, preferem à comemoração em barzinhos e cada convidado é responsável pela sua
comanda. Os que estão em uma situação financeira periclitante, porém não quer
abrir mão da merecida celebração, envia
os convites já com a determinação da contribuição, o famoso “pratinho”, doce ou
salgado, e as bebidas a cargo dos homens. Inteligentes são algumas instituições religiosas que em datas comemorativas organizam bailes com
os lucros destinados as obras assistências.
O lucro é certo porque o valor da
entrada é baixo permitindo a
entrada de toda a família, comidas e bebidas a preços de supermercado porque a maioria vem de doações de fiéis
proprietários de estabelecimentos comerciais e toda a mão de obra é voluntária
incluindo os músicos da banda. Com duração,
normalmente de quatro horas, a
segurança e diversão estão
garantidas porque a possibilidade
de arruaça é pequena já que noventa por
cento dos frequentadores deste tipo de evento são os paroquianos e algum convidado, tipo bom
companheiro, sempre presente para o que der e vier.
Nem todos que frequentam igrejas, praticam os dez mandamentos da Santa
Igreja, principalmente o “Não Furtar”,
porém, por estarem em um evento
vinculado a uma instituição religiosa, as mulheres de bem deixam suas
bolsas sobre a mesa enquanto se divertem
na pista de dança. E um dia aconteceu um
furto! No final do baile, um
senhor alegou ter visto uma senhora abrir a bolsa de sua nora e pegar
cinquenta reais. Ela negava veemente o furto, dizia ter visto a bolsa aberta
e foi apenas fecha-la. A vítima afirmava
com convicção que a nota havia desaparecido. O sogro, sem a menor cerimônia, em
frente aos convidados, esbofeteou a idosa que não reagiu, não pediu socorro, e os
curiosos foram se aglomerando enquanto esperavam a chegada da Polícia para
elucidar o fato. Acredite! Aconteceu em 23 de março de 2019.
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