Entre as inúmeras tentativas para superar a dor do desprezo, a maioria
procura consolo no alimento. Chegam até a criar iguarias
hipercalóricas,exóticas como bolinho frito de fubá com berinjela e
alecrim. Comida: Uma tentação que proporciona um alívio rápido e
infelizmente, muitas se tornam comedoras compulsivas porque não conseguem se
desapegar daqueles homens primatas, que conheceram, que parecem ser os
últimos remanescentes das cavernas do Vale do Peruaçu, Botumirim e Lagoa
Santa, MG. E que só lhes proporcionaram dores e humilhações, já que as tratavam como
seres inferiores e que deveriam estar sempre disponíveis para servi-los. Até
aquele que arrepiou carreira e foi refugiar-se na barra da saia da mamãe,
quando a esposa propôs uma viagem,
somente o casal, como uma segunda
lua-de-mel, aquele tipo: “Sou um filho amoroso. Somente viajo se mamãe e minha
irmã forem”, conseguem exercer domínio sobre algumas mulheres, com
independência financeira porque são profissionais brilhantes, porém, carentes.
Gordas e
amarguradas, recorrem às amigas para lamentarem a sua triste sina.
Por que amam tanto o homem errado? Em situações assim, avós, mãe, irmãs e
amigas, não devem apoiar as queixas e sim, fazê-las perceber a diferença
entre amor e dependência emocional e que banquetes são bons, mas somente para
celebrar.
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