No dia 09 de janeiro de 1822, Dom
Pedro I (1798-1834) príncipe-regente do Brasil, que era na época
um Reino Unido a Portugal e Algarves; pronunciou a célebre frase que fez com
que esta data ficasse conhecida na história brasileira: "Se
é para o bem de todos e felicidade geral da Nação, estou pronto! Digam ao povo
que fico”. A história prova que ele ficou e, em 07 de setembro de 1822, proferiu
o famoso grito: “Independência ou Morte!” às margens do rio Ipiranga, e consolidou a
Independência brasileira. O monarca
administrou o país durante dez anos e, segundo alguns pesquisadores, seu maior
legado foi ter garantido a integridade territorial nacional.
Dom Pedro I ficou, garantiu a integridade territorial, proclamou
a Independência do Brasil, porém, não
conseguiu acabar com a desigualdade social e a miséria crônica, que perdura até
hoje, independente do governante; e não condiz com a realidade geográfica, já
que é um país com grandes extensões
de terras aráveis, rico em água potável
e biodiversidade.
Se a
terra tem condições de alimentar todos os seus filhos dignamente, faz-se
necessário, um esforço conjunto da família, igreja, escola e poder
público, para a formação de seres
humanos melhores, comprometidos uns com os outros e com o meio ambiente. A exemplo de Dom Pedro I, que optou por ficar, visando o bem estar da nação, o povo brasileiro também deve priorizar
o coletivo e permitir a permanência no poder, somente dos políticos
comprometidos com a soberania nacional, com os
seus eleitores, e fiéis as
promessas de campanha, que nunca mudaram: saúde, educação, trabalho, moradia e
transporte de qualidade para todos. Em um regime democrático, o povo é portador da arma mais eficaz: o voto.
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