No lar há predomínio tecnológico! Enquanto alguns assistem televisão, outros
estão ouvindo rádio, conectados a
internet, postando fotos e curtindo
posts, conversando no Whatsapp, que apesar de agilizar a comunicação entre as
pessoas, a torna superficial e suscetível a
enganos e mal-entendidos. Atento a tudo que acontece no mundo virtual, a
comunicação diária entre as pessoas, necessária para a harmonia da família
acaba deficitária.
Sentar-se à mesa de uma sorveteira, com o celular
desligado, e enquanto saboreia um delicioso napolitano, observar o ritmo
da rua e os transeuntes pode ser uma
experiência rica no quesito observação
das mudanças de comportamento das pessoas, e o quanto elas não colocam em
prática, o conhecimento adquirido na
escola, meios de comunicação de massa, revistas de informações e nas redes sócias.
Enquanto a pessoa toma o sorvete, ás 15 horas,
horário de verão, temperatura 35º, com uma sensação térmica de 38º, presencia-se infrações de trânsito, assaltos e também,
o mais chocante: O distanciamento entre
a teoria e a prática. Uma jovem mãe vai caminha tranquilamente com o seu
bebê recém-nascido, com o rosto voltado para o sol escaldante, contando apenas
com as sombras das raras árvores e das construções. A responsável pela
criança, não se preocupou sequer em protegê-lo com um boné ou fazer uso da
velha conhecida das matriarcas amorosas
e cuidadosas: A sombrinha!
Os riscos de câncer de pele, são largamente discutidos
na escola e, sempre na entrada do verão, dermatologistas e oncologistas
são requisitados pela mídia para
falarem sobre os benefícios e riscos do
sol.O telespectador é bombardeado com propaganda de protetores solares que
alertam sobre a necessidade de proteger a pele contra os raios ultravioleta,
que apesar dos seus benefícios, em
excesso, são prejudiciais.
Que falta faz as avós tradicionais! Até os meados do
século XX, elas eram as principais
responsáveis pelos cuidados com os bebês, e quando estes saíam às ruas, além da jovem mãe ser obrigada a usar a
sombrinha, ele tinha uma proteção extra
que era um capeuzinho de algodão, em cor clara e a mamadeira com água, para
hidratá-lo. E elas nem sabiam dos riscos de câncer de pele. Tinham apenas uma atitude
de amor e cuidado com a frágil vida, que era o orgulho da casa e a certeza que
a família continuaria por muitos e muitos anos.
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