Elenita ama cachorros! Tem um casal e
estes são tratados como filhos e recebem mais amor e cuidado do que muitas crianças que perambulam pelas
ruas, sozinhas, maltrapilhas, procurando comidas em latas de lixo ou vendendo balas
e chicletes em semáforos. Até aí,
nada de errado em ter bichos de estimação. Porém, ela mora em um prédio pequeno, com apenas dois moradores por
andar, e somente ela aprecia animais. Como o amor é cego, ela não consegue
perceber que a sua alegria é a raiva do vizinho, que se irrita com o
latido, com o cheiro forte de urina
pelos corredores do prédio, sem falar na garagem.....
Em nome da política da boa vizinha, o
Sr Silva foi relevando, engolindo um sapinho por dia, até quem uma tarde ele
explodiu. Recolheu a sujeira dos animais e colocou na porta da proprietária dos cães. Ao deparar com o inusitado presente,
Elenita enfurecida, bateu na porta dos vizinhos, ofendeu-os, usando
palavras de baixo calão, reclamou que eles não amavam os seus bichinhos.
A explosão aconteceu, porque não houve
diálogo entre os vizinhos e nem uma tentativa de melhorar a convivência, sem
perda para ambos os lados. A questão é
simples: Elenita gosta de animais, assim, deveria mantê-los dentro do seu apartamento, levá-los cães para passear e, quando marcasse o território,
se responsabilizasse pela limpeza do local. Quanto aos latidos? Em todas das demandas, todos tem que ceder um pouco. São como choro e riso de criança. É a natureza! Apenas paciência!
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