É
possível compreender a dor as manobras que eles fazem para não sentir a perda
do primogênito. O sofrimento é grande, porém
o orgulho, soberba e a prepotência
não os permite viver plenamente o luto,
o que é salutar. Muito homens
criaram uma couraça e se armaram com
poderosas ferraduras na tentativa de proteger o menino frágil e carente, que
realmente são. É uma luta árdua e inútil.
Quiçá está experiência tão dolorosa consiga abrir
uma janela no coração deles ,e por ela entrar a compaixão e a sabedoria e que saia, por esta mesma janela, as dores e os erros do passado. O tempo se encarrega de curar as
feridas do corpo e da alma, mas as cicatrizes ficam e é preciso aprender a
conviver elas.
Em
situações assim, parentes e amigos devem apenas pedir ao universo que dê à
pessoa enlutada, serenidade para lidar
com a perda e entregar o filho ao
criador, já que os mistérios de vida e morte estão além da compreensão humana.
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