A fé, como uma harpa invisível,
ecoa através das histórias dos que dobram seus joelhos e elevam preces. E
assim, em meio a momentos difíceis, os santos se revelam como faróis de
esperança, amparando-nos na terra pelo poder da oração. Nas encruzilhadas do destino, ela se
ajoelhava. Não era a primeira vez que entrelaçava suas súplicas à novena de
Santa Terezinha das Rosas. O coração, como um pássaro inquieto, batia asas
contra o peito. E então, os sinais surgiam. Ela sabia que a fé não era apenas
uma palavra; era um aroma que impregnava o ar. Nas manhãs silenciosas, quando o
mundo ainda dormia, ela se ajoelhava e entrelaçava suas preces à novena. Santa
Terezinha das Rosas, a guardiã dos segredos, ouvia.
Na primeira novena, um buquê de
flores desabrochou em sua vida, inesperado como um verso de amor. Na segunda,
uma flor de hibisco, improvável e delicada, pousou em suas mãos. E agora, na
terceira, uma foto no Facebook: mãos entregando uma rosa com a mensagem: “Para
você que precisou ser forte hoje e foi.”
A emoção, indescritível, dançava
entre os poros. Era como se alegria, essa onda invisível, penetrasse em seu
corpo e alma. A graça já estava tecida no tempo, esperando apenas o momento
certo para se revelar. Seu coração, leve como as asas de um anjo, sabia disso.
E ela olhava para os ancestrais,
aqueles que haviam sido melhores, que encontraram a iluminação em vida.
Inspirava-se neles, desejava ser o eco de sua fé. Queria tornar a vida das
pessoas mais leve, como quem borda estrelas no céu noturno.
Assim, convidava todos os que
lessem seu testemunho: confiem. A graça é uma promessa sussurrada pelo vento.
Entre com devoção, ergam seus pedidos à amada Santa Terezinha das Rosas. A
confirmação virá, como o nascer do sol. E a fé, como um esteio, sustentará suas
almas.
Nenhum comentário:
Postar um comentário