O tempo mínimo
que um cidadão brasileiro permanece na escola é de 12 anos, considerando que
ele concluiu o ensino médio e nunca foi reprovado. Nas series iniciais é o encantamento com a aprendizagem, novas
amizades e para muitos, a primeira
experiência com professores. Eles são modelos a seguir. Nas séries finais do ensino fundamental o mestre é o
carrasco, que proíbe tudo e exige muito, isto para não citar o diretor,
que é quem efetivamente pune. Seguindo o curso natural da vida, eles chegam ao
ensino médio com mais maturidade, preocupados com o seu ingresso no mercado de
trabalho.
A atração que
o ambiente escolar exercia sobre eles, há
muito se desfez nas brumas do tempo e o corpo docente, apenas um mal necessário.
Nesta fase é que muitos adolescentes observam a dinâmica da direção e vêem como
eles são parciais com relação aos professores. Por exemplo, professor X, desenvolve com seus alunos, um projeto focado
em aprendizagem com qualidade, no dia da culminância, não recebe, do seu superior, o apoio logístico necessário, apenas porque não é um
dos seus amigos. Já o professor Y, desenvolve um projeto com ênfase maior em
nota, e o diretor se desdobra para
atender a todas as necessidades do colega/amigo.
A escola de
educação básica, atende crianças e
jovens em formação e, embora eles não admitam,
posteriormente acabarão reproduzindo esta postura parcial no
trabalho, porque os exemplos são mais fortes do que as palavras, mas faz
tempo que os profissionais da educação esqueceram desta máxima. Se o ensino superior não está ensinando a ética profissional mínima, urge seguir os
ensinamentos tradicionais de que o adulto deve ser o modelo dos mais jovens.
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