Estar sempre juntos,
em muitas situações é uma necessidade forçada pelas circunstâncias da vida, não
uma opção individual. Em famílias numerosas talvez por questões financeiras,
dependência emocional ou medo de enfrentar a vida sozinha a pessoa opta
continuar a viver em contínua solidão, rodeada de pessoas, onde todos
falam, minoria ouve e ninguém compreende os sentimentos uns dos outros.
Às vezes, é
preferível ficar realmente só, a estar rodeadas de gente com as quais, não se
pode abrir o coração e falar das dores da alma, dos sonhos que não
se realizaram, do medo de não alcançar nenhuma das metas traçadas com
tanto carinho e de suas crenças religiosas, ideologias políticas e também,
conversar sobre a rotina e o malabarismo que as donas de casa têm que
fazer para colocar comida saudável na mesa em tempos de crise.
Aqueles que vivem
nestas circunstâncias, acabam esquecendo quem verdadeiramente são porque já
levantam com a máscara social da boa convivência. Antes que a dor da solidão se
torne insuportável, urge refletir se vale a pena abdicar de si mesma para não
criar problemas.
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