Houve um tempo em que o meio de comunicação mais rápido
era a carta, desde que fosse enviada para o endereço correto, e principalmente,
que não houveve ninguém interessado
Durante o longo reinado
das cartas, muitas esposas ciumentas, usavam de artimanhas para violar a correspondência do marido, como
o bico da chaleira, ou nos casos raros de
esposos caprichosos, com o auxílio de uma guilhotina, abriam as cartas,
exatamente do mesmo modo que eles, para não estragar o envelope e não
comprometer o conteúdo, e após constatar
que não havia nada que depusse contra
o companheiro, espertamente, tentavam camuflar a criminalidade que praticou,
porque a lei brasileira garante a inviolabilidade das correspondências, como
colar um durex coloridos nas laterais do
envelope para parecer que foi uma decoração proposital. Claro que estas mesmas
mulheres, quando por um acaso, o marido
pedia para ela abrir e ler a correspondência dele, elas constumavam responder com ar bem angelical: -
Meu amor, eu não posso fazer isto, elas não são minhas.
Nenhum comentário:
Postar um comentário