domingo, 2 de agosto de 2020

Diário da quarentena 137º dia

            1º de agosto de 2020. Quem poderia imaginar que  neste sábado ensolarado, as pessoas com um pouco mais de discernimentos  ficariam em casa esperando o passar das horas. A única coisa boa foi que pude pegar um livro e sentar de costas para o sol, como dizia as pessoas sábias de antigamente: - Aquecendo o pulmão.  Os raios solares eram como um abraço carinhoso de mãe e  foi bom, melhorou a  minha alergia, cessaram os  espirros e aproveitei o máximo a leitura. Machado de Assis é um grande escritor e eu entendo o que ele escreve. Estou lendo Califa, um livro de pequenos contos e que recomendo a todos. Gosto de histórias curtas porque não gera aquela ansiedade para saber o final, de uma sentada com o livro em mãos, a curiosidade é saciada. Nada sei do mundo lá fora. Não fui à feira-livre e para o almoço, preparei o pernil, que havia na geladeira, o problema foi a noite, quando fui esquentar para jantar, a gordura estourou e eu queimei o pulso, felizmente eu sou fã do Dr Dráuzio Varela, presto atenção em seus ensinamentos e já coloquei o braço em água corrente até esfriar a queimadura, acredito que não irá ficar cicatriz e para dormir, coloquei pomada hipoglós e enfaixei.  O difícil foi limpar a parede, piso e fogão porque espalhou gordura para todo o lado. E assim findou mais um dia em isolamento social. Agora, o melhor é ir para a cama. Boa noite!


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