1º de agosto de 2020. Quem poderia imaginar
que neste sábado ensolarado, as pessoas
com um pouco mais de discernimentos
ficariam em casa esperando o passar das horas. A única coisa boa foi que
pude pegar um livro e sentar de costas para o sol, como dizia as pessoas sábias
de antigamente: - Aquecendo o pulmão. Os
raios solares eram como um abraço carinhoso de mãe e foi bom, melhorou a minha alergia, cessaram os espirros e aproveitei o máximo a leitura.
Machado de Assis é um grande escritor e eu entendo o que ele escreve. Estou
lendo Califa, um livro de pequenos contos e que recomendo a todos. Gosto de histórias
curtas porque não gera aquela ansiedade para saber o final, de uma sentada com
o livro em mãos, a curiosidade é saciada. Nada sei do mundo lá fora. Não fui à
feira-livre e para o almoço, preparei o pernil, que havia na geladeira, o
problema foi a noite, quando fui esquentar para jantar, a gordura estourou e eu
queimei o pulso, felizmente eu sou fã do Dr Dráuzio Varela, presto atenção em
seus ensinamentos e já coloquei o braço em água corrente até esfriar a
queimadura, acredito que não irá ficar cicatriz e para dormir, coloquei pomada
hipoglós e enfaixei. O difícil foi
limpar a parede, piso e fogão porque espalhou gordura para todo o lado. E assim
findou mais um dia em isolamento social. Agora, o melhor é ir para a cama. Boa
noite!
domingo, 2 de agosto de 2020
Diário da quarentena 137º dia
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