quinta-feira, 13 de agosto de 2020

Diário da quarentena - 149º dia

                  

          Hoje foi  mais dia como outro qualquer de quem está em quarentena , atividades relacionadas a cuidado com a casa, alimentação e pagamento de contas, a quebra na rotina deu-se em virtude da carona que o vizinho ofereceu e não aconteceu. Deixe de ir ao mercado para esperá-lo para levar-me ao local que vende  sacos de terra  por um preço mais acessível e ele  não apareceu o que causou-me uma ansiedade grande. É triste a gente depender das pessoas para carregar nossos pacotes. A velhice chega para todos que não ficam pelo meio do caminho e com ela, a fraqueza, as forças vão embora por mais que tentamos manter atividades  física e os afazeres domésticos.  O peso dos anos é implacável.

            Espero que amanhã ele esteja disponível, estou ansiosa para terminar os canteiros para plantar as sementes,  que irão florir na primavera e com elas chegarão as borboletas para encantar os meus olhos cansados de olhar para as paredes  da casa. Já não tenho mais esperanças do retorno de minha  antiga rotina porque já ouviu notícias de pessoas que foram reinfectadas  quatro vezes. Diante deste novo panorama, presumo que não há uma esperança a vista e que a  vacina irá amenizar o problema e não acabar com ele. Será que  em um futuro próximo, teremos que tomar  anualmente vacina conta a Covid-19?

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