No longo processo de humanização cada época teve concepção de vida predominante, que definiu os alvos da
educação. Nos povos tribais, tudo girava em torno do conforto e felicidade, e a
satisfação das necessidades imediatas da
tribo. Em antigas civilizações
como a grega, a concepção estética
era a beleza física, ética e espiritual. Platão representa a expressão
teórica desse período. No Império Romano privilegiava-se a educação militar e jurídica.
Já no cristianismo a educação era para a vida eterna. No Renascimento há uma
retomada dos valores greco-romanos e da educação erudita necessária ao
conhecimento do mundo. Com o advento da
Revolução Francesa, emergiu uma nova visão da vida, o ideal era a liberdade
humana.
A humanização se dá pela cultura. Todo indivíduo contribui
para a preservação e evolução de suas tradições. Os fatores de persistência das tradições e as alterações de seu conteúdo,
se equilibram com respostas coletivas aos requisitos de sua sobrevivência e da transmissão de sua maneira
de viver, através das gerações.
A educação evolui e se transforma através da
criatividade, das descobertas e das invenções e também através do contato
com outros povos com diferentes fazeres
e modos de viver. A assimilação da cultura do outro de da por dominação ou em contato espontâneo. A absorção natural
das tradições de outras etnias é salutar. O grupo escolhe o elemento do acervo
alheio que quer adotar incorporando-o às
suas tradições, enriquecendo-a, ampliando o seu universo, sem abrir mão de
suas raízes. As técnicas migram de uma cultura
para outra, se universalizam. existe Em cada cultura um especificidade de mitos, valores que une a
comunidade a seus ancestrais.
O conhecimento da estética de outros
povos e de suas raízes antropológicas,
favorecem a compreensão dos valores
enraizados na maneira de agir e pensar,
valorizando assim o seu legado cultural e compreendendo a riqueza e diversidade
da imaginação humana criando assim, condições para uma convivência harmoniosa na era da globalização.
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