Em
tempos idos, principalmente na zona rural, as pessoas, mesmo as crianças, não
se assustavam com os insetos, pelo contrário, quando apareciam as mães tinham
que ficar atentas, senão viravam brinquedos e, conseqüente, morriam. Os
moradores do campo, empiricamente sempre souberam da importância de todos os seres vivos para o
equilíbrio do planeta, e, com exceção das pragas que atacavam as plantações e
que transmitiam doenças, procuravam viver em harmonia com todas as espécies.
Os tempos mudaram. A tecnologia chegou
nas fazendas, a sabedoria dos mais velhos foi substituída pelos técnicos,
agrônomos, entre outros. Os brinquedos
dos pequenos agora, são comprados na cidade e, cada vez mais o homem vai se
distância da biodiversidade local, se
conhecem é pela, internet, televisão. É a
globalização!
Inacreditável! Os besouros da espécie Euchroma
gigantea, conhecido popularmente como besouro-joia gigante foram manchetes nos meios de comunicação
nesta primavera, época de reprodução na natureza. O pequeno inseto, que nem
sequer possui veneno e capacidade para
atacar seres humanos. Ao aparecer
em uma determinada cidade, de médio
porte provocou pânicos entre os
moradores e vários especialistas foram procurados pela impressa com o intuito de esclarecer a
assustada população, que o inseto, para as pessoas, não representa perigo algum, porém, é uma praga urbana, já que suas larvas costumam
se alimentar de raízes e troncos de
árvores, e, ocas, apresentam risco de quedas. O responsável pelo pânico geral,
foi o whatsApp, fotos do inseto viralizou
e, quem lia as mensagens, não se preocupavam em
pesquisar na internet, livros ou com as pessoas mais velhas. Foram apenas
repassando...
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