Todas as pessoas normais, principalmente as idosas temem sair às ruas, não apenas pelo medo de contrair a Covid-19, já que a chikungunya, o perigo maior está dentro da própria casa, mas pelo medo se ser assaltada por jovens ávidos para pegar o celular e os trocados que tiver na bolsa. O pequeno comerciante sofre diariamente com pequenos assaltos: celular dos funcionários, dinheiro do caixa e produtos expostos e sempre os mais caros. Para conseguir o intento, usam facas e bem afiadas. As pessoas que nunca foram vítimas destes jovens, que não roubam porque estão passando fome, mas para ostentação ou para a aquisição de drogas e manutenção do vício, revoltam-se quando estes são abordados pela Polícia Militar. É um trabalho que deve ser feito rotineiramente para coibir esta prática que além do prejuízo financeiro, há também o trauma emocional da vítima, que é esquecida pela sociedade e segue a sua vida sofrendo em silêncio.
O
pequeno comerciante sofreu com os intermináveis lockdown e agora que tenta reerguer-se, vê seu patrimônio ser delapidado pelos
adolescentes infratores. Eles recebem os clientes assustados, sempre a duvidar se é cliente ou
meliante; pagar uma compra de vinte reais com uma nota de cinqüenta reais terá que esperar que ele vá
ao comércio maior, em que há seguranças particulares trocar o dinheiro e por quê?
Por medo! Faz depósito mais de uma vez ao dia, não pode ter dinheiro em caixa,
a “sangria” deve ser feita tão logo entre notas maiores. Medo! Eles trabalham
assustados, amedrontados e assim também os clientes, que andam com o dinheiro contado porque se o ladrão
levar, que pelo menos, que seja pouco e
ainda agradecer a Deus por estar vivo- o dinheiro foi e a vida ficou.
Estar
no recinto sagrado do lar está perigoso, sem água parada e o quintal com uma limpeza
impecável não é sinônimo de segurança, o
mosquito Aedes aegypti circula
num raio de
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