A chuva de maio molha o outono/2021 e o frio faz sofrer as pessoas que não dispõem de agasalho necessário para aquecer o corpo. Foram oito horas de chuva contínua, ora fina, ora média. Água abençoada que desceu do céu penetrou na terra seca e chegou ao lençol freático e posteriormente retornará em “olhos d’água, e minas” Chuva abençoada para os que estão no processo de plantio e ingrata para os que estão trabalhando na colheita que foi regada com o suor de seu rosto, corre – se o risco de perder a safra Assim é a natureza e cabe ao homem adaptar-se à ela. Os citadinos que desconhecem a importância dos ciclos da natureza para a produção de alimentos, reclamam ao sair para trabalhar e enfrentar transporte público lotado e os agraciados, que possuem o seu automóvel, reclamam do trânsito lento; desconhecem a dureza da vida do trabalhador rural, que enfrenta sol e chuva para garantir a comida na mesa de todos os brasileiros.
Descanso
semanal remunerado, férias e demais benefícios
das leis trabalhistas são desconhecidos do pequeno produtor rural, que
juntamente com a sua família, trabalham de segunda a segunda, cuidando de seus animais e plantações que
exigem cuidados diários e quase nunca teem tempo para apreciar a beleza do ritmo dos pingos da chuva que cai sobre o telhado, mas quando os
janeiros pesam sobre os seus ombros cansados, sem forças para a labuta diária,
entregam-se ao prazer de observar as peculiaridades de cada estação do ano e
transmitir aos seus descendentes os
saberes milenares da vida no campo.
Nenhum comentário:
Postar um comentário