Lidiane
já completou setenta e cinco anos de idade, recebe duas
aposentadorias que somadas, ultrapassam a renda média da maioria das famílias
brasileiras. No condomínio em que vive, cuja
característica principal é o números excessivo de mulheres aposentadas e sozinhas, é a que tem maior
renda e a que mais chora miséria alegando ter que sustentar a filha
desempregada, genro preguiçoso e netos e, semanalmente vai ao banco efetuar depósito
na conta corrente para as despesas
diárias da família e também para os seus
luxos, como celular de cinco mil reais para o neto de 25 anos, que nem estuda
e nem trabalha, shows com ingressos no valor de mil reais, e quando sai com as
vizinhas, estas pagam-lhe a conta do restaurante com pena da pobre senhora que
passa necessidade.
Ela tem um
jeito peculiar de se fazer de vítima e conseguir explorar as pessoas à sua volta,
sempre a queixar que está se sentindo
mal, que está sem dinheiro e que os netos estão passando fome e ela nada mais
pode fazer porque já não tem mais dinheiro na conta e que está com
depressão. Alguma vizinhas portadoras
de um coração generoso, para não constrangê-la a convidam para
frequentar atividades culturais com entrada gratuita para que areje a cabeça,
ela faz manha como criança birrenta,
alegando a tristeza profunda que sente não lhe permite divertir, se os netos não
podem fazê-lo.
Aos poucos
as moradas estão percebendo que tudo não
passa de um maneira de sugar os outros para conseguir que lhe pague a conta do restaurante, da farmácia e outras
coisas mais e que por trás do desejo que Deus lhe abençoe e proteja está o desejo de explorar o próximo, se faz de frágil
sofredora e é única do condomínio que chega ao final do mês com mil reais de saldo na conta corrente como viu a inocente moradora que a acompanhou ao Banco, porque estava a fingir que passava mal, felizmente está não mais se deixará levar pela esperta idosa.
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