As escolhas erradas da juventude e maturidade direcionam os pés então vigorosos à aridez do
deserto da vida por onde o idoso caminhará durante longos anos em busca de água
fresca para lavar as dores de sua alma
cansada de vagar; com o olhar no chão, sem conseguir enxergar as estrelas
que há milênios indicaram os caminhos de retorno ao lar de inúmeros
peregrinos que tinham para quem voltar e souberam apreciar a generosidade dos oásis.
As duas piores escolhas que se faz na
juventude é não cuidar da árvore familiar e não plantar a da amizade porque o
que realmente dá sentido à vida são os laços familiares e de amigos, de se
ter com quem compartilhar as mazelas da
velhice, que se a pessoa não ficar no meio do caminho, as terão com certeza.
Trabalho e dinheiro são necessários para alimentar o corpo, se abrigar, mas para ser feliz,
somente a companhia de seus semelhantes. Vagar sozinho, pelo deserto da vida com
os bolsos cheios de dinheiros é a prova concreta
que não soubestes cultivar as árvores que lhe dariam sombras, alento e companhia em seus últimos
dias.
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