Treze de junho, dia de Santo Antônio e mais uma vez eu me encontro em profunda solidão, sem saber o que fazer, aonde ir em busca de alívio para a minha alma solitária, precisando do alimento especial que é a companhia de um homem. Não há como negar a esperança de que o Santo casamenteiro traga-me um amor, embora mais de sete décadas de vida tenha comprovado que ir à missa, pegar um pãozinho, botar o santo de cabeça para baixo, retirar o menino, deixá-lo de molho até que apareça o candidato a ocupar a vaga em meu coração não tenha dado resultado satisfatório, continuo sozinha e carente. Eu sempre estive aberta ao amor, ao casamento, à construção de uma família, por que meu Deus, todo poderoso, pela estrada da vida eu não cruze com aquele que tornará os meus dias sombrios em dias luminosos e plenos.
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