Jamais tive o prazer de saborear uma vitória,
simplesmente, porque abandonei todas as minhas lutas. Dei mais atenção aos erros
que as pessoas apontavam em mim e não segui com os pequenos acertos que
já havia conquistado e tardiamente,
quando o meu corpo já perdeu o vigor físico, foi que entendi que as
limitações são as fronteiras que criamos
em nossa mente. Parei na fronteira e não arrisque em nenhuma das três
principais áreas da vida de uma pessoa: amor, trabalho, família. Errei ao pensar demais e agir de menos.
Observando a
natureza, o homem percebeu que os frutos que colheremos no futuro, são as
sementes plantas hoje; posso dizer
semeei ao vento e não cuidei, esperei
por oportunidades em vez de criá-las e não levei a sério o que disse o artista
plástico Pablo Picasso que “ A inspiração existe, porém, temos que encontrá-la
trabalhando.” Não consegui dar
visibilidade, tornar concreto, nenhuma
das maravilhosas ideias que tive e
talvez, elas estejam em um canto secreto de meu coração, tão secreto que nem as
recordo mais. Não aproveitei as
oportunidades que a vida me deu. Às vezes, fico confusa, como que
paralisada a pensar se toda esta angustia que sinto a cada nova aurora é porque meus sonhos estão
a procura de uma brecha para sair e
serem realizados. Viver é seguir em frente e realizar projetos novos, esta
premissa vale para os outros e espero que a consciência que sou uma covarde e procrastinadora
crônica, me dê a força necessária para
agir e realizar um novo sonho, caso eu venha a tê-los.
Já estou a acreditar que na vida há o
momento de sonhar, de realizar os sonhos e desistir dos sonhos. Como pulei a
etapa de realizar os sonhos, preciso agora da coragem necessária para abdicar
dos desejos do passado e focar no que realmente minhas condições físicas e
financeiras me permitem realizar.
Se
você é como eu um procrastinador crônico,
deixe aqui o seu comentário.
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