segunda-feira, 18 de julho de 2022

Procrastinação crônica

                 

Jamais tive o prazer de saborear uma vitória, simplesmente, porque abandonei todas as minhas lutas. Dei mais atenção  aos erros  que as pessoas apontavam em mim e não segui com os pequenos acertos que já havia conquistado e tardiamente,  quando o meu corpo já perdeu o vigor físico, foi que entendi que as limitações  são as fronteiras que criamos em nossa mente. Parei na fronteira e não arrisque em nenhuma das três principais áreas da vida de uma pessoa: amor, trabalho, família.  Errei ao pensar demais e agir de menos.

 Observando a natureza, o homem percebeu que os frutos que colheremos no futuro, são as sementes plantas hoje;  posso dizer semeei  ao vento e não cuidei, esperei por oportunidades em vez de criá-las e não levei a sério o que disse o artista plástico Pablo Picasso que “ A inspiração existe, porém, temos que encontrá-la trabalhando.”  Não consegui dar visibilidade, tornar concreto,  nenhuma das maravilhosas ideias  que tive e talvez, elas estejam em um canto secreto de meu coração, tão secreto que nem as recordo mais.  Não aproveitei as oportunidades que a vida me deu. Às vezes, fico confusa, como que paralisada  a pensar  se toda esta angustia que sinto  a cada nova aurora é porque meus sonhos estão a procura de   uma brecha para sair e serem realizados. Viver é seguir em frente e realizar projetos novos, esta premissa vale para os outros e espero que a consciência que sou uma covarde e procrastinadora crônica, me dê a força   necessária para agir e realizar um novo sonho, caso eu venha a tê-los.

          Já estou a acreditar que na vida há o momento de sonhar, de realizar os sonhos e desistir dos sonhos. Como pulei a etapa de realizar os sonhos, preciso agora da coragem necessária para abdicar dos desejos do passado e focar no que realmente minhas condições físicas e financeiras me permitem realizar.

 

Se você  é como eu um procrastinador crônico, deixe aqui o seu comentário.

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