sábado, 22 de dezembro de 2018

Zéfiro

                     

          Nas noites quentes do verão, as pessoas   ao verem as árvores  se curvando  à força dos ventos,   galhos e folhas em  coreografias  sincronizadas  que levantam  a poeira do chão não se zangam porque no lamento da orquestra ruidosa, está o frescor tão esperado; ventiladores são desligados, janelas abertas para o arauto mensageiro entrar e levar embora o calor que queima o corpo e alma.
Oh!  Deus eólico, varra do Brasil todos os desmandos da política, as  pequenas corrupções diárias dos brasileiros. Poderoso Zéfiro, retorne sempre  para amenizar o calor dos trópicos  com doces aragens!

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