Rosalina, a criada, observa silenciosamente as manobras da patroa, na tentativa de encurtar a vida do esposo. Mantém o silêncio sepulcral porque precisa do emprego e não consegue provar na justiça as artimanhas da megera. Durante a última visita do geriatra, este prescreveu vitamina D, para tomar uma vez por semana, e não foi surpresa para a jovem, quando foi jogar fora o lixo da cozinha, e lá viu a embalagem vazia, eram 4 comprimidos e fazia apenas quinze dias da visita da compra da medicação. Ela está dando medicação exagerada ao paciente, que vive em estado vegetativo no sofá da sala ou na cama de casal. Ver, ouvir, calar e rezar, somente isto que ela pode fazer. Quem acreditaria nela?
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