terça-feira, 2 de agosto de 2022

Eu voto Simone Tebet e Mara Gabrili, e você?

               

Eu voto Simone   Tebet e Mara  Gabrili

Eu não quero e não vou escolher entre o abismo e o precipício

 

Simone Tebet   e  Mara Gabrilli,  a dupla que veio para unir o país!  Juntas são  mais fortes! Eu acredito na força destas duas mulheres, pois elas são preparadas  e experientes.

 Eu votarei com segurança nesta chapa porque   sensibilidade e mente feminina lutam  justiça, paz e prosperidade desde o século XV!.Cada mulher, dentro de sua possibilidade assentou  o seu tijolo no alicerce da nação.

Madalena Caramuru é  a autora da primeira reivindicação pelo direito   de alfabetização  feminina e pioneira na luta pelos direitos humanos no Brasil ao pedir que as crianças escravas fossem tratadas com dignidade. Em 26 de março de 1561, Madalena  Caramuru encaminhou ao Padre  Manoel da Nóbrega uma carta  de próprio punho com os seus pedidos.

Maria da Cruz Porto Carreiro, falecida em 23 de junho de 1760, a lendária matriarca do sertão,  em uma época em que o povo não tinham acesso a educação, ela instalou oficinas de couro, tendas de ferreiro, carpintaria e teares de algodão para  qualificar a juventude. Suas preocupações iam além da formação  técnica, ensinava  noções de direitos e cidadania, higiene, música, leitura   e também acolhia inválidos, enfermos e  órfãos,  mas não ficou na história pela filantropia,   nem pelo patrimônio invejável, e sim,  porque foi a única  mulher entre  os líderes da  rebelião que rejeitava a  mudança  na cobrança de impostos pela Coroa Portuguesa  que incidia de forma mais contundente sobre os pobres.

Hipólita Jacinta Teixeira de Melo ( 1748- 1828),  esposa de um dos companheiros de luta de Tiradentes,  e até onde se sabe, ela  foi a única mulher a participar ativamente  da Inconfidência Mineira, e inúmeras vezes  disponibilizou  uma de suas fazendas para as reuniões do grupo que planejava o Levante.

Bárbara Heliodora Guilhermina da Silveira  ( 1759 -1819), em uma época em que ao sexo feminino era negada a alfabetização, ela rompeu com os grilhões que  prendiam as mulheres aos afazeres domésticos e  se tornou a primeira poetisa brasileira, porém, entrou para a história como a  “Heroína da Inconfidência Mineira” pelo apoio incondicional ao seu esposo,  um dos principais mentores do levante, o inconfidente Alvarenga Peixoto.

Dona Joaquina Bernarda da Silva de Abreu Castelo Branco Souto Mayor de Oliveira Campos, (1752 -1824),  conhecida  como Joaquina do Pompéu,  a Sinhá Braba, constantemente evocada  como matriz de uma elite política regional mineira, em 1822,   participou de maneira indireta  da Independência do Brasil e também assentou o seu tijolo  ao  doar  gado para Dom Pedro I e alimentar as suas tropas durante a Guerra da  Independência.

Sóror Joana  Angélica ( 1761-1822), entrou para a história como a mártir da Independência, foi assassinada ao  tentar  impedir a entrada dos soldados portugueses  no Convento de Nossa Senhora da Conceição da Lapa. Maria Quitéria, (1792 -1853),  imortalizada na memória nacional  não somente pela sua bravura  nos combates,  também, pela estratégia utilizada para  assentar o seu tijolo  em prol da  emancipação do país, vestiu-se de soldado e alistou-se no batalhão de   Voluntários do Príncipe Dom Pedro I.  Maria Felipa de Oliveira,( ?  - 1873),  atuou como enfermeira, porém, não  hesitou em ir para o campo de batalha  quando  embarcações lusitanas ancoraram em solo nacional com o intuito de reprimir a recém conquistada Independência.

A Imperatriz Leopoldina foi educada para  governar com sabedoria, amor e respeito à nação e pouca gente sabe  de sua importância  no processo de Independência do  Brasil; ela  soube analisar o cenário político nacional e internacional, aconselhar  o esposo Dom Pedro I, e  durante o período em que assumiu  a regência do país, em virtude  de uma  viagem do Imperador, teve a coragem de assinar o decreto que declarava  a separação do Brasil de Portugal. Hábil diplomata,  enviou um mensageiro comunicando o fato ao esposo que ratificou  a sua decisão  que ficou imortalizada no famoso brado às margens do rio Ipiranga, em 07 de setembro de 1822: “Independência ou Morte”. Declarada  a Independência, a Imperatriz trabalhou pelo reconhecimento internacional da soberania do Brasil, somente não fez mais porque a  morte a levou para a pátria celestial  em 11 de dezembro de 1826.

Princesa Isabel, que assinou a Lei do Ventre Livre (1871)  e a Lei Áurea (1888) e tantas outras que trabalharam pela soberania nacional.

Dra. Zilda Arns, deixou sua marca na história do Brasil ao fundar e coordenar a Pastoral da Criança.

 

 

            Anália Franco, dedicou grande parte da sua vida a atividades socioeducacionais voltadas às crianças, principalmente negras, filhas de escravas, abandonadas após a promulgação da Lei do Ventre Livre, em 1871.

          Bertha Lutz (1894 - 1976) - Botânica, advogada e militante feminista

 

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