A festa junina foi introduzida no
Brasil, pelos portugueses, com o intuito
de homenagear os três santos juninos. Santo
Antônio, São João e São Pedro. A igreja
e a escola são as instituições que mantém com muito empenho e
carinho esta tradição. Vale ressaltar que
todo o trabalho é feito por voluntário e os preços das
deliciosas iguarias é popular,
para que toda a família possa consumir e
se divertir.
Parece perfeito! Mas não é bem assim em virtude do alto custo dos
transportes urbanos e dos riscos de sair à noite em virtude do alto índice de violência nas
ruas das cidades. Mesmo morando a poucas quadras da escola ou da igreja, sempre é prudente andar em grupos e de preferência que haja homens
acompanhando o grupo de meninas,
não somente para prevenir os pequenos assaltos praticados por adolescentes,
que andam sempre em busca dos últimos
lançamentos tecnológicos que,
normalmente estão em mãos de adolescentes. Graças a Deus, a maioria dos
meliantes apenas leva o aparelho, sem molestar a vítima, mas também, para que
os estupradores de ocasião, não tenham a chance de agir.
É lamentável que sociedade tenha chegado a este ponto de temer
frequentar uma festa tradicional e caracterizada desde sempre por ser familiar,
na qual, os que estão distantes não podem comparecer
porque não conseguem pagar a condução e os vizinhos do evento, que não dependem
do transporte, com medo de assaltos no
pequeno trajeto. O que pode ser feito
para que as pessoas possam ter garantido o
seu direito constitucional de ir e vir? Até quando as pessoas terão que sair de casa somente
com o dinheiro da condução e ainda assim, temendo voltar caminhando para casa? Festas acontecendo e o cidadão de bem
encarcerado! É irônico! A igreja promove a festa junina para angariar fundos
para as obras assistências e os frequentadores são vítimas das pessoas assistidas pela paróquia e nesta preocupação constante com a segurança, os santos homenageados são invocados somente para proteção, antes, durante e pós quermesse. Na hora do medo, ninguém lembra que São Pedro é responsável pela chave dos portões do céu, que Santo Antonio costumar dar uma mão quando o negócio é casamente e que São João batizou Jesus, nas águas do Rio Jordão.
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