sábado, 4 de março de 2017

Trabalhador rural

                        A   história da  iguaria portuguesa, “ Sopa do burro cansado ou sopa do Cavalo cansado” que remonta a  épocas  das carruagens e do animal como a  maior força motriz no trabalho do campo, mostra a dura realidade dos trabalhadores  que se viam obrigados a alimentar ás suas crianças  e os  seus animais com a sopa que consiste na mistura de vinho, pão velho e açúcar.
         Ao longo da vida, as pessoas precisam eventualmente dos serviços dos médicos, dentistas, engenheiros e arquitetos e pode ser, que até de advogados, porém, no mínimo, três vezes ao dia, toda a humanidade depende do trabalho, fruto do suor do rosto, da pele queimada e mãos calejadas do  trabalhador rural que desde sempre, é desmerecido pelo poder público e população urbana.
        Sendo um profissional indispensável, é dever de todos respeitá-lo, agradecer-los pelo pão de cada dia, e, jamais repetir a ingênua frase: “ Com meu dinheiro compro tudo.”  Ledo engano! Compra-se, somente o que esta à venda  e para que o alimento chegue à mesa, do mais pobre ao bilionário, ele  passa antes pelas mãos rudes dos agricultores.  Nas eleições de 2018, é hora da população urbana preocupar-se também, com o  caipira e exigir de seu candidato polícias públicas que os beneficiem e, consequentemente, todos os brasileiros que terão alimentos  produzidos com alto padrão de qualidade e a  preços acessíveis a todos. 

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