quarta-feira, 1 de março de 2017

Cultura de paz

                     Em 2000,  o Comitê Paulista para a Década da Cultura de Paz, em consonância com a UNESCO, lançou o Manifesto 2000 Por uma Cultura de Paz e Não-violência – Década  da Paz 2001-2010, no qual apresentava propostas exequíveis por todos os cidadãos, pois, na concepção de seus idealizadores, a construção de uma cultura de paz é de responsabilidade de todos e deve germinar o seio da família e lançar  sementes na comunidade, igreja, escola, trabalho.
I-                    Respeitar a vida;
II-                   Rejeitar a violência;
III-                 Ser generoso;
IV-               Ouvir para compreender;
V-                Preservar o planeta;
VI-               Redescobrir a solidariedade.

      Infelizmente,  ainda existem escolas, que a preocupação com a formação humana não se faz presente  no planejamento dos educadores, e quando um  professor resolve desenvolver um trabalho priorizando  o desenvolvimento de uma cultura  pacífica, além  de não conseguir adesão maciça  do corpo docente e discente vira motivo de chacota da maioria, como aconteceu com o Professor José Pedro, quando desenvolveu o projeto: "A Paz está em nossas mãos", fundamentado na história verídica da pequena Sadako Sassaki, uma das centenas de milhares vítima da Bomba de Hiroshima, que iniciou uma corrente com mil tsurus,  em prol da paz  mundial. Os pássaros em origami, para a construção da corrente da  paz, foram apelidados de morcegos, periquitos pelos próprios colegas de profissão.
      
                      Todas as pessoas passam pelas escolas. Se este Manifesto tivesse tido uma adesão nacional de pelo menos setenta por cento dos educadores, talvez  em 2017, os noticiários  fossem diferentes, e notícias de  violência e crimes  com requinte de crueldade, envolvendo crianças e adolescentes não fossem manchetes em jornais ,diariamente, repetidas vezes.
                      Sempre é tempo de construir uma cultura de paz! Se você concorda, compartilhe este post.

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