Sempre sou acusada pelas pessoas de meu convívio que sou uma pessoa racional, que deveria deixar a calculadora de lado e deixar a vida fluir. É bom esclarecer que recebo estas críticas de pessoas que não conseguiram por conta própria adquirir o mínimo que a o ser humano precisa para envelhecer com dignidade: uma casa própria, um convênio médico e um carro. Estão sempre atoladas em dívidas como no nome no Serasa, sempre a pedir dinheiro emprestado e devolvendo compras no caixa porque o cartão já estourou o limite, e com revezamentos de contas pois nunca consegue pagar todas nas datas de vencimento. Eu, que recebo menos, estou com as contas em dia, moro em casa própria, faço uma viagem por ano e se eu quisesse, já teria o carro, estou fazendo um estudo da relação custo - benefício, para ver se vale a pena.
Faço contas sim! Vejo onde posso economizar, sem comprometer o meu conforto. Sei e diferença entre exagero e necessário. A maior lição que recebi sobre econômica doméstica, curiosamente, não veio de um educador financeiro; em um livro, de um Dalai Lama, aprendi a refletir com seriedade sobre o que eu quero e o que eu preciso. Querer, eu quero tudo que é caro, bonito e gostoso. Caro, apenas para ostentar para pouquíssimas pessoas, que sei que são honestas, caso contrário, serei assaltada, então não necessito do objeto de desejo, pois viveria aos sobressaltos, gastando dinheiro em segurança com receio de ter a minha casa invadida Bonito, existem coisas belas, de qualidade e que valem quanto cobram, ao contrário de outras que se paga “marca”, depois desta simples descoberta, nunca mais sofri por almejar algo acima de minhas posses, por impulso ou modismo. Gostoso, nem tudo que tem sabor agradável, é o melhor para a saúde, hoje priorizo procedência e qualidade dos alimentos que consumo e como para viver, não vivo para comer, consequentemente, minha saúde melhorou
Faz tempo que não discuto com pessoas sobre o meu estilo de vida minimalista, vivo com o mínimo possível, porém, com qualidade de vida e conforto. Mudei meus hábitos aproximadamente uns quarentas anos, e aqueles que mais criticaram as novas opções de vida, como dormir e acordar com as galinhas, alimentação saudável, nada de bebidas, cigarros e demais guloseimas, que enchem barriga e não alimentam, estão sete palmos abaixo da terra e as sobreviventes, estão dependuradas nas farmácias populares e do SUS. Já eu, estou com todas as contas em dia, reservas para emergências, com saúde e praticando muita atividade física.
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