Acredito que entre os jovens que não apresentam problemas de visão e memória a comunicação via WhatsApp deve ser precisa e que o corretor de texto dos celulares não os deixe de saia-justa como acontece com as pessoas cujo corpo já não dispõe da eficácia 30 anos e todos os sentidos, suavemente, acompanham o ritmo do enfraquecmiento; os olhos são os primeiros a darem sinal que as pessoas já chegaram ao ápice da vida e por mais eficientes que sejam as tecnologias, elas também possuem suas falhas e os idosos que o digam.
Combinei sair com uma amiga, também idosa, e marque encontrá-la em frente ao prédio onde mora. Enviei-lhe uma mensagem, pedindo o nome da rua completo e o número para programar o GPS . De pronto, recebi a resposta, tudo parecia certo, até a hora da saída, a rua não foi identificada e fui obrigada a enviar uma mensagem de áudio pedindo um ponto de referência. O retorno veio também por áudio e o problema foi sanado, pois ela falou o nome correto da rua que foi reconhecido pelo aplicativo.
A priori, pensei que ela não soubesse o nome correto da rua ou que ele havia sido trocado recentemente, pois é a única coisa que vereadores sabem fazer é mudar nome de rua para homenagear alguém por conveniência e não alteram as placas e a população como, sempre, é que gasta mais gasolina, passagem de ônibus, até localizar o endereço correto. Falta de atenção, dificuldades para enxergar as letras pequenas do celular? não sei, fato é que o corretor de textos mudou o nome de Teófila Vanderlinde para Teófilo Vanderlei e por pouco não perdemos o velório de uma amiga, também idosa que nos deixou em plena pandemia, mas não foi vítima de Covid-19, coisas da idade.
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