Tudo
o que desejo é aliviar a minha angústia
de estar completamente só, de fato e de sentimentos. Por que faço esta
diferenciação? Quando eu morava com
minha família, cercada de pessoas 24
horas por dia, 365 por ano, a
solidão era a minha companheira inseparável;
sempre incompreendida, criticada, esculhambada, inclusive pela minha própria mãe,
que até o último instante de sua vida, jogou
em minha cara que eu não era o filho que ela queria ter. Que eu não
passava de uma “lesma”, uma menina feia que só lhe causava preocupação.
Este sentimento de solidão dói. Por um
tempo, fiz tudo que estava ao meu alcance para fazer amizades: procurava
visitar as pessoas, convidá-las à minha casa, para sair. Mas o lastimável é que não consegui uma
amizade sólida, alguém que se preocupasse comigo, ou pelo menos, lembrasse de
mim. Algumas apenas retribuíam os meus convites. Atualmente, com as facilidades das redes sociais, ninguém
me envia uma mensagem sequer, para saber como eu estou, para jogar conversa
fora, sendo franca e objetiva, para nada.
E os namorados? Este é um mistério! Não
sei a razão pela qual não consigo atrair os olhares masculinos. Tantas
pessoas contam que conheceu o parceiro
no Metrô, no ônibus, no mercado, na igreja, em atividades culturais, e eu, que frequento todos estes
lugares, nada. Peguei até uma dicas na
internet, para andar feito coruja, girando a cabeça até 270 graus, com o olhar
atento, com a esperança de cruzar com
outros olhos solitários. Outro fato estranho, que vale a pena comentar neste
post. Quantas pessoas se conhecem via internet, entram em furada e outros, se dão bem, casa e são felizes para
sempre. Entro em site de relacionamentos,
deixo mensagem aos homens disponíveis,
que nunca me retornam. Eu sou uma mulher
bem apresentável, de bom gosto,
inteligente, e profundamente só. Até academia estou fazendo, com o intuito de
aumentar a minha área de caça.
Você
que leu este post e se deu bem no amor, por favor, deixe nos comentários uma dica.
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