quinta-feira, 9 de setembro de 2021

A partida de Dudu Braga, o Filho do Nosso Rei Roberto Carlos

                                Roberto Carlos II, Segundinho, Dudu Braga, não importa  como é chamado. Nós o amamos! È o filho do Rei mais amado por nós, que nascemos  na década de 1960 e desde a  mais tenra idade,  acompanhamos pelas ondas rádio, e revista de fofocas, o nascimento e a luta  do  pai para que  o filho tão esperado não  ficasse impedido de ver a luz do dia. E assim disse o Rei, antes de partir para Amsterdã, confiante  na possibilidade encontrar a cura para os olhos do  bebê “ A  vida sempre me criou problemas. E eu sempre os venci.”  Frente a dura realidade e sentindo-se impotente diante da doença do filho, desabafou posteriormente  à imprensa, “ Naquela noite fria da Holanda quando  eu e Nice fomos tentar recuperar a visão do meu filho, envelheci quinze anos. Envelheci quinze anos  numa sala de espera. Foi o maior sentimento de impotência e solidão que senti na vida. Maior mesmo que o acidente que sofri tão menino.” Naqueles tempos em que as noticias não chegavam em tempo real como hoje, nós, suas fãs choramos angustiadas noites a fio, esperando notícias. Posteriormente, quando chegou às rádios, a canção: As flores do jardim da nossa casa, como fãs amorosas e fiéis, acreditamos que o pior já  havia passado. Sempre soubemos que está canção,  era  o grito de dor e desespero de uma  pai amoroso que  só desejava a saúde do  herdeiro.

            Acompanhamos a trajetória do menino, que se tornou um jovem talentoso, que  não se rendeu quando perdeu a visão, pelo contrário, trouxe à luz o debate sobre a  deficiência visual, e com o seu exemplo, fez milhares  de pessoas perceberem que a perda de um dos sentidos, não representa o fim, e que a vida pode continuar. E, com a mesma fidelidade dedicada ao pai, ouvíamos o seu programa de rádio; “ As canções que você fez para mim”, além de nos deliciarmos com as belas  músicas de Roberto Carlos, divertíamos  com as histórias  sobre a carreira  do  pai.

            Nossa Senhora Aparecida,  receba aí no céu,  de braços aberto, o filho do Rei, e cubra com o seu de amor, o pai desesperado, que se despede do filho. Dê-lhe a força necessária para suportar a dor da separação definitiva. Dê-lhe a sua mão e também, a serenidade necessária, para aceitar  os desígnios de  Deus e cure-lhe a ferida de sua alma.

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