Roberto Carlos II, Segundinho, Dudu Braga, não importa como é chamado. Nós o amamos! È o filho do Rei mais amado por nós, que nascemos na década de 1960 e desde a mais tenra idade, acompanhamos pelas ondas rádio, e revista de fofocas, o nascimento e a luta do pai para que o filho tão esperado não ficasse impedido de ver a luz do dia. E assim disse o Rei, antes de partir para Amsterdã, confiante na possibilidade encontrar a cura para os olhos do bebê “ A vida sempre me criou problemas. E eu sempre os venci.” Frente a dura realidade e sentindo-se impotente diante da doença do filho, desabafou posteriormente à imprensa, “ Naquela noite fria da Holanda quando eu e Nice fomos tentar recuperar a visão do meu filho, envelheci quinze anos. Envelheci quinze anos numa sala de espera. Foi o maior sentimento de impotência e solidão que senti na vida. Maior mesmo que o acidente que sofri tão menino.” Naqueles tempos em que as noticias não chegavam em tempo real como hoje, nós, suas fãs choramos angustiadas noites a fio, esperando notícias. Posteriormente, quando chegou às rádios, a canção: As flores do jardim da nossa casa, como fãs amorosas e fiéis, acreditamos que o pior já havia passado. Sempre soubemos que está canção, era o grito de dor e desespero de uma pai amoroso que só desejava a saúde do herdeiro.
Acompanhamos a trajetória do menino, que se tornou um jovem talentoso, que não se rendeu quando perdeu a visão, pelo contrário, trouxe à luz o debate sobre a deficiência visual, e com o seu exemplo, fez milhares de pessoas perceberem que a perda de um dos sentidos, não representa o fim, e que a vida pode continuar. E, com a mesma fidelidade dedicada ao pai, ouvíamos o seu programa de rádio; “ As canções que você fez para mim”, além de nos deliciarmos com as belas músicas de Roberto Carlos, divertíamos com as histórias sobre a carreira do pai.
Nossa Senhora Aparecida, receba aí no céu, de braços aberto, o filho do Rei, e cubra com o seu de amor, o pai desesperado, que se despede do filho. Dê-lhe a força necessária para suportar a dor da separação definitiva. Dê-lhe a sua mão e também, a serenidade necessária, para aceitar os desígnios de Deus e cure-lhe a ferida de sua alma.
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