Assisti a sua entrevista na qual dizia que deseja fazer a diferença como primeira-dama, mas ainda não sabe como. É tão simples que se explicar complica. Comece pelo que é essencial: A vida das crianças, principalmente das indígenas, periferia das grandes cidades e da área rural. É sabido que é impossível, em quatro anos, uma primeira-dama conseguir uma melhora significativa na qualidade de vida delas, porém, é possível, com amor e esforço, dar visibilidade ao estado de abandono em que centenas de milhares de pequerruchos se encontram. Embora seja uma pessoa recatada e que não gosta de fotógrafos e jornalistas ao seu redor, é importante que ao visitar uma aldeia, eles estejam presentes para mostrar ao mundo a situação que se encontram e conseguir parceiros para ajudá-la.
O salário mínimo não é suficiente para a dona
de casa colocar na mesa uma alimentação
saudável com variedade de verduras, legumes,
temperos e frutos e nos centros
urbanos, não há uma cultura de horta caseira e temperos plantados em vasos o
que acaba sendo prejudicial a saúde, principalmente das crianças. Estimular
o cultivo de hortaliças nas cidades é uma segunda opção para quem deseja ajudar e provavelmente não
disporá de grandes verbas para atuar.
A violência está crescendo de forma alarmante, hoje,
quando um cidadão de bem sai à rua a única certeza que ele tem é que saiu, mas
se vai voltar com vida e com seus
pertences, já não é possível prever, porque até crianças estão assaltando com mão
armada. Como terceira opção para fazer a diferença, sugiro que inicie um diálogo
com os líderes religiosos, incluindo os de matrizes africanas e pajés, promotores
da Vara da Infância e Juventude para encontrar um caminho de promover a paz na
nação brasileira. A intolerância cresce
de forma assustadora, ao ponto de um candidato a presidente ser vítima.
Sucesso em sua empreitada!
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