terça-feira, 6 de novembro de 2018

Carta a primeira-dama/Eleições 2018

                  

              Assisti a sua entrevista  na qual dizia que deseja fazer a diferença como primeira-dama,  mas ainda não sabe como. É tão simples que se explicar complica. Comece  pelo que é essencial: A vida das crianças, principalmente das   indígenas, periferia das grandes cidades e da área rural. É sabido que é impossível, em quatro anos, uma primeira-dama  conseguir uma melhora significativa na qualidade de  vida delas, porém,  é possível, com amor e esforço, dar visibilidade ao estado de abandono em que  centenas de milhares de pequerruchos se encontram.  Embora seja uma pessoa recatada e que não gosta de  fotógrafos e  jornalistas  ao seu redor, é importante que ao  visitar uma aldeia, eles estejam presentes  para  mostrar ao mundo a situação que se encontram e conseguir parceiros para  ajudá-la.

O salário mínimo não é suficiente para  a  dona de casa colocar na  mesa uma alimentação saudável com variedade de verduras, legumes,  temperos e frutos  e nos centros urbanos, não há uma cultura de horta caseira e temperos plantados em vasos o que acaba sendo prejudicial a saúde, principalmente das crianças. Estimular o  cultivo de hortaliças  nas cidades é uma segunda opção para   quem deseja ajudar e provavelmente não disporá de grandes verbas para   atuar.
A violência está crescendo de forma alarmante, hoje, quando um cidadão de bem sai à rua a única certeza que ele tem é que saiu, mas se vai voltar com  vida e com seus pertences, já não é possível prever, porque até crianças estão assaltando com mão armada. Como terceira opção para fazer a diferença, sugiro que inicie um diálogo com os líderes religiosos, incluindo os de matrizes africanas e pajés, promotores da Vara da Infância e Juventude para encontrar um caminho de promover a paz na nação brasileira. A intolerância  cresce de forma assustadora, ao ponto de um candidato a presidente ser vítima.
Sucesso em sua empreitada!

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