quinta-feira, 8 de agosto de 2019

Boas maneiras


Após a morte da mãe é que as filhas costumar colocar em prática os ensinamentos maternos, repetido durante anos, às vezes, com a serenidade  do murmúrio de um riacho e outras, com a  fúria de um vulcão em  sua mais violenta erupção e  com  uma ponta de saudade   procuram transferir à nova geração os costumes tradicionais de boas maneiras e elegância.
Desde tempos imemoriais que o ser humano utiliza-se de rituais para celebrar os acontecimentos diários e marcantes da vida. Uma boa caça,  o ciclo das estações e os vida, do nascimento à morte, tudo é ritualizado, o que dá um colorido especial à vida, que não pode ser vivida sem a labuta diária para sobreviver e evoluir. Antigamente, tudo com elegância.
A indumentária é uma parte importante para  enriquecer os rituais. Estudantes e funcionários usam uniformes, juízes usam togas,  militares fardas, médicos jaleco; Vestimenta e linguagem condizente com a posição, mas todos, quando não estão trabalhando tem a roupa do batente diário e as de festejar. Mas muitas vezes, pessoas,vestidas com roupas caras, assinadas por grandes estilistas, dizem coisas deselegantes que ofendem e ferem, sem a menor preocupação com o sentimento alheio. 
Com a explosão das redes sociais, a elegância, arduamente ensinada pela mãe, desapareceu como que por magia; quando a criatura  está conectada, e acredita que, por possuir um celular e pagar uma internet ela pode dizer todos os impropérios, frases soltas, descontextualizadas e  dane-se os sentimentos dos ofendidos; a violência e a mediocridade ganham espaço  a cada minuto  e a elegância  despenca  em uma ribanceira.



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