Após a morte da mãe é que as filhas costumar colocar
em prática os ensinamentos maternos, repetido durante anos, às vezes, com a
serenidade do murmúrio de um riacho e
outras, com a fúria de um vulcão em sua mais violenta erupção e com uma
ponta de saudade procuram transferir à
nova geração os costumes tradicionais de boas maneiras e elegância.
Desde tempos imemoriais que o ser humano utiliza-se
de rituais para celebrar os acontecimentos diários e marcantes da vida. Uma boa
caça, o ciclo das estações e os vida, do
nascimento à morte, tudo é ritualizado, o que dá um colorido especial à vida,
que não pode ser vivida sem a labuta diária para sobreviver e evoluir. Antigamente, tudo com elegância.
A indumentária é uma parte importante para enriquecer os rituais. Estudantes e
funcionários usam uniformes, juízes usam togas,
militares fardas, médicos jaleco; Vestimenta e linguagem condizente com
a posição, mas todos, quando não estão trabalhando tem a roupa do batente
diário e as de festejar. Mas muitas vezes, pessoas,vestidas com roupas caras, assinadas por grandes estilistas, dizem coisas
deselegantes que ofendem e ferem, sem a menor preocupação com o sentimento
alheio.
Com a explosão das redes sociais, a elegância,
arduamente ensinada pela mãe, desapareceu como que por magia; quando a criatura está conectada, e acredita que, por possuir um
celular e pagar uma internet ela pode dizer todos os impropérios, frases soltas,
descontextualizadas e dane-se os sentimentos
dos ofendidos; a violência e a mediocridade ganham espaço a cada minuto e a elegância despenca em uma ribanceira.
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