segunda-feira, 11 de fevereiro de 2019

Trabalhadores




           O sol de verão brilha  e um calor escaldante aquece a terra. O  interior das residências parece uma sauna. O termômetro registra 36º! Nada há que possa ser feito, já que os ventiladores não conseguem  refrescar o ambiente e ar condicionado é um privilégio de poucos brasileiros porque em um país onde a maioria da população recebe salário mínimo, pagar a conta de energia é carta fora do baralho e, diante deste fato resta ao povo somente lamentar e clamar  pelas chuvas de verão.
           A natureza  segue o seu curso natural, quiçá São Pedro dê uma ajuda e    as fortes pancadas de  chuva de verão caem sobre a terra, acompanhadas por raios e trovões  e deixa um rastro de destruição: Aparelhos domésticos queimados, cidades alagadas, casas inundadas, plantações perdidas, animais mortos por afogamento; o prejuízo  é grande. Ao povo resta  lamentar e pedir o retorno do astro rei!
          Reclamar, sonhar e  abster é a sina do trabalhador.   Não porque ele seja ingrato e preguiçoso, pelo contrário, não tem medo de serviço, mas  pelas condições em que ele vive  e das dificuldades para chegar ao posto de trabalho, do assédio moral em virtude de metas impossíveis de serem cumpridas. Faça chuva, faça sol, faça frio, faça calor ele vai labutando à vida, enfrentando sol escaldante  e enchentes. Não  há perspectiva de melhoras a curto prazo, nada virá do horizonte profissional que possa beneficiar estes verdadeiros heróis nacionais: Os trabalhadores!

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