O sol de verão brilha e um calor escaldante aquece a terra. O interior das residências parece uma sauna. O termômetro
registra 36º! Nada há que possa
ser feito, já que os ventiladores não conseguem
refrescar o ambiente e ar condicionado é um privilégio de poucos
brasileiros porque em um país onde a maioria da população recebe salário mínimo,
pagar a conta de energia é carta fora do baralho e, diante deste fato resta ao
povo somente lamentar e clamar pelas
chuvas de verão.
A natureza
segue o seu curso natural, quiçá São Pedro dê uma ajuda e as fortes pancadas de chuva de verão caem sobre a terra,
acompanhadas por raios e trovões e deixa
um rastro de destruição: Aparelhos domésticos queimados, cidades alagadas,
casas inundadas, plantações perdidas, animais mortos por afogamento; o prejuízo
é grande. Ao povo resta lamentar e pedir o retorno do astro rei!
Reclamar, sonhar e abster é a sina do trabalhador. Não porque ele seja ingrato e preguiçoso,
pelo contrário, não tem medo de serviço, mas
pelas condições em que ele vive e
das dificuldades para chegar ao posto de trabalho, do assédio moral em virtude
de metas impossíveis de serem cumpridas. Faça chuva, faça sol, faça frio, faça
calor ele vai labutando à vida, enfrentando sol escaldante e enchentes. Não há perspectiva de melhoras a curto prazo,
nada virá do horizonte profissional que possa beneficiar estes verdadeiros heróis
nacionais: Os trabalhadores!
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